Nascido aos 6 meses de gestação, o pequeno Theo Bentes passou os primeiros 4 meses de vida no hospital e ainda enfrenta uma batalha para sobreviver. Ele nasceu com uma malformação no crânio e precisa de uma cirurgia que custa mais de R$ 100 mil.
Theo foi diagnosticado com escafocefalia, doença que causa o fechamento precoce dos ossos do crânio e impede um desenvolvimento normal. Além de comprometer a estética, a escafocefalia pode causar problemas mentais e até na visão.
O tratamento envolve uma cirurgia no crânio, que pode ser feito pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Contudo, a mãe do menino, Greice Dócimo, teme que a demora na cirurgia possa prejudicar o desenvolvimento do filho e quer arrecadar o dinheiro da cirurgia para fazer o procedimento pela rede particular.
“O médico que atende é do Paraná. Entrei pelo SUS, mas como mãe, não posso aguardar apenas o SUS. É acompanhado por outro médico e ele mandou um orçamento pra mim após perguntar quanto seria. Estou no aguardo da Secretaria de Saúde do estado, que tem suas parcerias. A cirurgia é R$ 107 mil, mas tem o deslocamento”, explicou.
R$140 mil
Greice foi submetida a um parto de emergência quando estava com 28 semanas de gestação. Ele conta que teve pré-eclâmpsia e síndrome Hellp, o que poderia ocasionar a morte dela e do filho. Por isso, Theo nasceu prematuro e ficou quase três meses internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI).
Em dezembro do ano passado, Theo fez exames e recebeu o diagnóstico da malformação no crânio. Foi então que Greice deu entrada na documentação para tentar a cirurgia pelo SUS. Porém, ela foi orientada a busca ajuda também em hospitais de outros estados para que o filho não perca os movimentos e até fique cego.
“Nosso cérebro é um músculo, então, vai expandido e o crânio tem que ir acompanhando a expansão do cérebro. Com o crânio calcificado, pode comprometer a expansão do cérebro, causar danos e isso pode acarretar a perda da visão ou o comprometimento da função motora, problemas no andar ou em algum tipo de coordenação. Ele tem um desenvolvimento de um bebê de 9 meses, senta, brinca, mas falar as primeiras palavras não”, disse.
Greice confirma que precisa de cerca de R$ 140 mil para cobrir todas as despesas da viagem e do procedimento. Enquanto tenta arrecadar o dinheiro, espera na fila do SUS. “A gente sabe que nosso estado tem carência de especialistas, mas tem as parcerias do governo para trazer esses profissionais e estou na expectativa que a próxima equipe que vier o Theo já esteja incluso para fazer a cirurgia”, diz.
Com informações g1
