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MPF pede investigação de denúncias de maus tratos e discriminação contra cadetes da Polícia Militar do Acre

As denúncias anônimas dos participantes do Curso de Formação de Oficiais na Academia da Polícia Militar de Minas Gerais destacam a possibilidade de situações ainda mais agravantes, ressaltando a necessidade de investigação e punição dos responsáveis.

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Redação Juruá Online

O Ministério Público Federal (MPF) enviou uma representação ao Ministério Público Militar solicitando providências para apurar denúncias de maus tratos e discriminação no curso ministrado pela Academia da Polícia Militar de Minas Gerais a 27 jovens cadetes da Polícia Militar do Acre.

Segundo o documento encaminhado pelo procurador regional dos Direitos do Cidadão no Acre, Lucas Costa Almeida Dias, os relatos dos abusos incluem tratamento desigual em comparação com os cadetes locais, como a obrigação de trocar de uniforme para ir almoçar, consumindo parte do tempo de refeição. O procurador ressalta a gravidade da situação e pede providências para evitar que essa cultura degradante e humilhante se perpetue.

As denúncias anônimas dos participantes do Curso de Formação de Oficiais na Academia da Polícia Militar de Minas Gerais destacam a possibilidade de situações ainda mais agravantes, ressaltando a necessidade de investigação e punição dos responsáveis. O documento lembra casos anteriores de abusos e violência em cursos de formação para a polícia, ressaltando a importância de combater essas práticas.

O procurador destaca que o abuso policial pode ter origem nos próprios cursos preparatórios e de formação, transformando o momento de aprendizado em tormento emocional e mental para os futuros policiais. Diante disso, ele solicita a adoção de medidas para garantir um ambiente de formação respeitoso e livre de discriminação.

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