Moradores do Ramal do Pelado pedem intervenção urgente diante de atoleiros que isolam a comunidade: DERACRE se manifesta

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Os moradores do Ramal do Pelado, localizado na área fundiária do Ramal 2, voltaram a fazer um apelo público diante das condições críticas da estrada, que tem apresentado diversos pontos de atoleiro após o período de chuvas. Com dificuldades para sair de casa, transportar produtos agrícolas e até remover pessoas doentes, a comunidade relata que vive um cenário de abandono e improviso.

Em imagens disponibilizadas pelos próprios moradores, eles mostram as valas profundas e a lama que toma conta da via, impossibilitando o tráfego de veículos. À mão, com pás e pedaços de madeira, tentam recuperar trechos da estrada para não ficarem totalmente isolados.“Estamos lutando aqui dentro desse atoleiro. Precisamos de uma máquina para arrumar o ramal. Não só eu, mas todos os moradores estão nessa situação. A gente está fazendo o trabalho no braço, carregando, empurrando, porque precisamos sair, tirar um produto, socorrer um doente”, relata um dos moradores.

O presidente da associação da comunidade reforça que estão sem condições mínimas de ir e vir.

“Não temos direito de ir e vir. Estamos esquecidos há muito tempo. É assim que vivemos: recuperando nossas estradas para poder passar. Aqui tem produtores, famílias inteiras. Precisamos de assistência”, disse o representante da comunidade, que também destacou o esforço dos vizinhos para manter o ramal parcialmente transitável.

DERACRE se manifesta e explica por que o maquinário ainda não foi enviado

Procurado pela equipe do Juruá Online, o Departamento de Estradas de Rodagem do Acre (Deracre) informou que as máquinas ainda não puderam ser enviadas devido às chuvas constantes dos últimos dias, que tornaram arriscada a operação.

Em nota, o órgão afirmou:

“Em razão das chuvas intensas dos últimos dias, ainda não foi possível deslocar a máquina para a retirada dos pontos críticos no ramal.

As equipes seguem em monitoramento permanente e o maquinário será enviado assim que houver estiagem que permita a operação com segurança, evitando danos ao equipamento e garantindo a execução adequada dos serviços.

”A presidente do Deracre, Sula Ximenes, reforçou que o governo acompanha a situação de perto: “Tão logo o clima permita, iniciaremos os trabalhos para restabelecer as condições de acesso da comunidade.”

Enquanto aguardam a chegada das máquinas, os moradores seguem contando apenas com o próprio esforço para manter o ramal minimamente trafegável — e esperam que a intervenção chegue antes que as chuvas agravem ainda mais a situação.

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