Os militares de Mianmar acusaram manifestantes contrários à organização de incêndio criminoso e violência, enquanto países ocidentais impuseram mais sanções a indivíduos e grupos ligados ao golpe do mês passado e à repressão contínua à dissidência.
O porta-voz da junta, Zaw Min Tun, disse que 164 manifestantes morreram em episódios de violência e expressou tristeza com as mortes.
“Eles também são nossos cidadãos”, disse ele em uma coletiva de imprensa na capital Naypyitaw nesta terça-feira (23), acrescentando que os os militares usarão a menor força possível para conter a violência.
A Associação de Assistência a Prisioneiros Políticos (AAPP) diz que ao menos 261 pessoas foram mortas pela repressão brutal das forças de segurança, que espalhou o caos pela nação do sudeste asiático.
Soldados do lado de fora do Banco Central de Mianmar durante protesto em Yangon contra golpe militarCrédito: Reuters (15.fev.2021)Irmã de Aung Kaung Htet, adolescente morto em protestos contra o regime militar em Mianmar, segura seu retrato durante funeralCrédito: Stringer/Getty ImagesMãe de adolescente de 15 anos morto em manifestações contra o novo governo em Mianmar chora em seu funeralCrédito: Stringer/Getty ImagesProtesto pacífico contra o regime militar em Mianmar faz homenagens às vítimas assassinadasCrédito: Ceng Shou Yi/NurPhoto via Getty ImagesDois manifestantes morreram nos protestos em Mianmar na segunda-feira (8)Crédito: Reprodução/CNNFreira se ajoelha em Mianmar e pede a policiais que não pratiquem violência Crédito: Reprodução/CNNMilitares dispersam multidão em Mianmar com gás lacrimogêneo; no entanto, há relatos crescentes do uso de munição realCrédito: ReutersCentenas de pessoas participam do velório de Arkar Moe, manifestante morto em MianmarCrédito: ReutersRepressão militar contra protesto em Mianmar (03.mar.2021)Crédito: CNN BrasilManifestação em Mianmar clama pela liberdade da líder Aung San Suu KyiCrédito: Reprodução / CNNPolicial militar de MianmarCrédito: ReutersSoldados do lado de fora do Banco Central de Mianmar durante protesto em Yangon contra golpe militarCrédito: Reuters (15.fev.2021)Irmã de Aung Kaung Htet, adolescente morto em protestos contra o regime militar em Mianmar, segura seu retrato durante funeralCrédito: Stringer/Getty ImagesMãe de adolescente de 15 anos morto em manifestações contra o novo governo em Mianmar chora em seu funeralCrédito: Stringer/Getty ImagesProtesto pacífico contra o regime militar em Mianmar faz homenagens às vítimas assassinadasCrédito: Ceng Shou Yi/NurPhoto via Getty ImagesDois manifestantes morreram nos protestos em Mianmar na segunda-feira (8)Crédito: Reprodução/CNNFreira se ajoelha em Mianmar e pede a policiais que não pratiquem violência Crédito: Reprodução/CNNMilitares dispersam multidão em Mianmar com gás lacrimogêneo; no entanto, há relatos crescentes do uso de munição realCrédito: ReutersCentenas de pessoas participam do velório de Arkar Moe, manifestante morto em MianmarCrédito: ReutersRepressão militar contra protesto em Mianmar (03.mar.2021)Crédito: CNN BrasilManifestação em Mianmar clama pela liberdade da líder Aung San Suu KyiCrédito: Reprodução / CNNPolicial militar de MianmarCrédito: ReutersSoldados do lado de fora do Banco Central de Mianmar durante protesto em Yangon contra golpe militarCrédito: Reuters (15.fev.2021)
Três pessoas, incluindo um adolescente, perderam a vida em tumultos na segunda-feira (22) em Mandalay, a segunda maior cidade do país, disseram testemunhas e reportagens.
A junta tenta justificar o golpe dizendo que a eleição de 8 de novembro vencida pela Liga Nacional pela Democracia (NLD) de Aung San Suu Kyi foi fraudulenta — uma acusação que a comissão eleitoral rejeitou. Líderes militares prometem uma nova eleição, mas ainda não marcaram uma data e declararam um estado de emergência.
Zaw Min Tun culpou os manifestantes de incêndio criminoso e violência e disse que nove membros das forças de segurança foram mortos.
“Será que podemos chamá-los de manifestantes pacíficos?”, indagou ao mostrar um vídeo de fábricas em chamas. “Qual país ou organização veria esta violência como pacífica?”
Na segunda-feira, a União Europeia e os Estados Unidos impuseram sanções a pessoas ligadas ao golpe e à repressão dos manifestantes.