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Médicos das unidades estaduais anunciam greve para esta sexta-feira por atrasos nos pagamentos e condições de trabalho

Médicos que atuam em unidades hospitalares geridas pelo governo do Acre anunciaram uma greve que começará nesta sexta-feira, 10 de maio. A decisão ocorre devido ao atraso no pagamento de benefícios e às condições de trabalho, que estão gerando forte insatisfação entre os profissionais.

Segundo Guilherme Pulicci, presidente do Sindicato dos Médicos, há casos em que a dívida do governo com alguns profissionais chega a R$ 89 mil. Em março, uma assembleia com toda a classe médica deu um prazo de cerca de seis semanas para que o governo regularizasse os pagamentos devidos, mas a maioria deles não foi resolvida até o momento.

A greve afetará apenas os serviços geridos pelo estado, como Fundação Hospitalar, maternidades, pronto socorros, UPAs e policlínicas, porém, os serviços de urgência e emergência continuarão funcionando normalmente. Pacientes classificados como vermelho ou amarelo serão atendidos, enquanto os classificados como azul ou verde serão encaminhados às unidades básicas de saúde da prefeitura.

A categoria reclama que a gestão não iniciou negociações com o secretário de saúde, Pedro Pascoal. Em nota, a Secretaria de Estado de Saúde (Sesacre) afirmou estar aberta ao diálogo e respeitar o direito de greve, mas alertou que a paralisação, especialmente em um momento de aumento de casos de síndrome respiratória aguda grave, pode colocar vidas em risco.

Os principais pedidos dos médicos incluem a reformulação do Plano de Cargo, Carreira e Remuneração (PCCR), pagamento retroativo de verbas atrasadas, auxílio alimentação, adicional de insalubridade, gratificações de urgência e emergência, além da substituição da diretoria assistencial da UPA.

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