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Médico do Hospital do Juruá confirma que criança que morreu com suspeita de febre amarela havia sido vacinada contra a doença

Apesar da vacinação anterior, os sintomas apresentados pela criança, como icterícia (coloração amarelada da pele e dos olhos) e hepatomegalia (aumento do fígado), levantaram a suspeita de infecção por febre amarela. Outras possibilidades diagnósticas, como leptospirose, colangite e hepatites virais, também foram consideradas.

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Redação Juruá Online

Na última semana, o Hospital do Juruá registrou o falecimento de Ítalo Natan, uma criança de apenas 2 anos de idade. O pequeno paciente estava na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e foi admitido com suspeita de febre amarela.

O médico pediatra Rondinei Brito esclareceu que, ao contrário do inicialmente informado, Ítalo já havia recebido a imunização contra a febre amarela aos 9 meses de idade. A família da criança reside em uma comunidade rural no município de Guajará, no Amazonas.

Apesar da vacinação anterior, os sintomas apresentados pela criança, como icterícia (coloração amarelada da pele e dos olhos) e hepatomegalia (aumento do fígado), levantaram a suspeita de infecção por febre amarela. Outras possibilidades diagnósticas, como leptospirose, colangite e hepatites virais, também foram consideradas.

A situação clínica de Ítalo teve uma evolução rápida e preocupante, resultando na sua internação na UTI e subsequente entubação. Infelizmente, o estado de saúde do pequeno paciente se deteriorou rapidamente, culminando em seu falecimento em menos de cinco dias desde o surgimento dos primeiros sintomas.

Uma amostra foi encaminhada para o Laboratório Evandro Chagas, em Belém, para análises detalhadas. O diagnóstico oficial aguarda o resultado dos exames, que pode demandar de 20 a 30 dias devido à raridade do teste na região. A causa do óbito foi determinada como encefalopatia hepática grave, decorrente de insuficiência hepática fulminante. O caso permanece sob investigação para esclarecer as circunstâncias da doença.

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