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Mais de 33% dos estudantes de 13 a 17 anos já fumaram cigarro no AC e 5% usaram maconha ou crack, diz IBGE

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O índice de fumantes entre estudantes de 13 a 17 anos das escolas públicas vem sendo maior do que os da rede particular no Acre, segundo revelou a mais recente Pesquisa Nacional da Escolar (PeNSE), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Segundo levantamento, 34,1% dos estudantes de escolas públicas já fumaram cigarro alguma vez na vida, enquanto que no ensino particular essa taxa foi de 13,6%.

A pesquisa indicou ainda que, ao todo, 33,2% dos alunos acreanos dessa faixa etária já haviam fumado alguma vez, seja durante o nível fundamental ou médio. Esse é o maior percentual do país.

Em relação à precocidade da exposição ao tabaco, a pesquisa apontou que 18,8% dos estudantes fumaram cigarro pela primeira vez antes mesmo dos 13 anos.

A maioria dos alunos relataram que a aquisição do cigarro foi feita em algum estabelecimento comercial, onde eles mesmo compraram ou pediram para alguém comprar. Outros 5,1% alegaram ter pego escondido em casa.

Drogas ilícitas

Em 2019, 12,5% dos estudantes relataram que já haviam usado alguma droga ilícita em algum momento da vida, com maior proporção na rede pública (12,7%) do que na rede privada (8,1%). O estudo também revelou que 5,2% usaram droga ilícita com 13 anos ou menos.

O consumo recente, isto é, nos 30 dias anteriores à pesquisa, ficou em 4,7% para alunos de 13 a 17 anos. O indicador foi maior entre os meninos (5,5%) do que entre as meninas (3,9%) e entre alunos da rede pública (4,7%) em relação à rede privada (3,1%).

Por tipo de droga, 4,5% relataram consumo recente de maconha e 0,6%, de crack.

Bebida alcoólica

Em 2019 no Acre, 55,5% dos estudantes já haviam tomado uma dose de bebida alcoólica, sendo que 29,6% haviam tomado a primeira dose com menos de 14 anos. Para as meninas esse indicador é ainda maior, de 30,5%.

Dos alunos que já consumiram álcool alguma vez na vida, 49,3% tiveram episódio de embriaguez e 15,7% tiveram problemas com família ou amigos, perderam aulas ou brigaram, uma ou mais vezes, porque tinham bebido.

Entre os estudantes, a prevalência do consumo de ao menos uma dose de bebida alcoólica nos últimos 30 dias era de 20,9%. Ainda segundo a pesquisa, o modo mais frequente de obtenção da bebida foi por meio dos amigos (27,6%), seguido de festa (24,0%), em loja, mercado, bar, botequim ou padaria (24,3%) e com alguém da família (24,3%).

Por G1

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