Nicolás Maduro discursou nesta sexta-feira (8), em evento do “Dia da Lealdade”, e assinou os decretos sobre as medidas anunciadas após o referendo consultivo realizado no domingo (3) sobre a disputa territorial com a Guiana.
Um desses decretos foi o que designou Alexi José Rodríguez Cabello como autoridade única do estado da Guiana Essequiba. Também nomeou Delcy Rodríguez “chefe suprema da Alta Comissão de Defesa de Essequibo”.
“Essequibo e Venezuela é quem ganha. Vocês veem a reação do imperialismo e da direita, viram? Ignorar a vontade do povo, ignorar o exercício da soberania popular, da direita de sobrenomes. A carta oligárquica da ultra-direita está mais uma vez sendo usada contra o seu próprio país. Traição à Pátria”, disse Maduro.
Além disso, Maduro chamou o secretário-geral da OEA, Luis Almagro, de “assassino-geral” e “lixo que apoiou Guaidó e Machado e que apoia Julio Borges e que diz que não temos direito sobre a Guiana Essequiba”.
A Secretaria-Geral da Organização dos Estados Americanos (OEA) convocou nesta sexta-feira uma reunião do Conselho Permanente devido à “urgência e seriedade” do que considera uma “postura agressiva do regime de Maduro” em relação à Guiana.
Além disso, também nesta sexta, Maduro assinou um terceiro decreto que “oficializa e estabelece” o “novo mapa oficial da Venezuela, que surgiu em 3 de dezembro de 2023”.
Esse mapa inclui a região de Essequibo como parte do território venezuelano. O chefe de Estado também havia mandado que o documento seja passado
Este conteúdo foi criado originalmente em espanhol.
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