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Justiça peruana manda libertar cunhada de Pedro Castillo, presa desde agosto

Yenifer Paredes foi acusada de integrar suposto esquema de corrupção que, segundo a Procuradoria da República, é liderado pelo presidente.

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A Justiça peruana revogou a prisão preventiva decretada contra a cunhada do presidente Pedro Castillo, Yenifer Paredes, presa desde agosto acusada de integrar uma suposta rede de corrupção dirigida pelo líder peruano.

Segundo a decisão, emitida por um tribunal de apelações, Paredes terá que cumprir uma série de restrições, como não sair de sua residência sem autorização judicial, se apresentar diante de uma autoridade quando requerida, e precisará comparecer a um juizado no primeiro dia de cada mês. Caso descumpra alguma das orientações, ela retornará à penitenciária.

A cunhada de Pedro Castillo, de 26 anos, é acusada pela promotoria de integrar uma suposta rede de corrupção liderada por Castillo para a concessão de contratos de obras públicas e lavagem de dinheiro. Na denúncia, que motivou um pedido de prisão preventiva por 30 meses, emitido em agosto, Paredes é apontada como a “lobista” da organização.

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Castillo, que enfrenta um mandato turbulento, marcado por denúncias de corrupção e uma relação complicada com o Parlamento, afirma que ele e sua família são inocentes neste e nas outras cinco investigações abertas pela Procuradoria da República. No dia 11, a chefe do Ministério Público, Patricia Benavides, apresentou ao Congresso uma denúncia relacionada à suposta rede de corrupção, hoje em análise pela Casa, comandada pela oposição e onde o presidente já escapou de dois processos de impeachment.

Na ocasião, Castillo disse que sofria perseguição política de Benavides, e atacou uma decisão do Ministério Público de ordenar uma operação na casa da irmã dele, em Lima, e alegou que a ação prejudicou a saúde de sua mãe, Mávila Díaz Terrones, de 77 anos, que se recuperava de uma cirurgia no local. Segundo os agentes, o alvo da operação era Gianmarco Castillo Gómez, sobrinho de Castillo e também incluído no inquérito.

Com informações O Globo

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