O vice-presidente eleito Geraldo Alckmin anunciou alguns nomes de integrantes que irão compor as equipes técnicas do governo de transição do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Entre os nomes estão três políticos do Acre e um líder indígena são eles: Jorge Viana (PT), Marina Silva (Rede), Benki Piyãko e Binho Marques.

A equipe de transição está prevista em lei e serve para que seus membros tenham acesso a documentos e informações do atual governo.

O ex-governador do Acre, que também é bem atuante em assuntos ligados à educação, Binho Marques, foi o primeiro a ser cotado, ainda na tarde de segunda-feira (14).

Já nesta quarta (16), os nomes do ex-governador do Acre e ex-senador Jorge Viana, da deputada federal eleita por São Paulo Marina Silva, conhecidos pela luta em pautas relacionadas ao meio ambiente, vão compor a equipe de Meio Ambiente e o líder indígena Benki Piyãko para atuar na equipe dos Povos Originários.

Binho Marques disse que ter sido chamado para participar do grupo é uma honra. Ele falou ainda que os desafios para essa área são grandes, já que houve muitas perdas durante o atual governo.

“A educação é minha paixão, então, é uma honra ser convidado para participar de um grupo desse. Os problemas já são bem conhecidos, é um grupo de transição com mais ou menos 12 pessoas só da educação. Tem um desafio muito grande em função do desgoverno na área da educação, principalmente em relação a investimentos. Tivemos um Ministério da Educação totalmente ausente e falta de coordenação, falta de rumo, temos um grande desafio.”

Pelas suas redes sociais, Jorge Viana também se disse honrado em participar do grupo, principalmente em uma área em que ele sempre lutou e esteve à frente em sua trajetória política.

“O vice-presidente anunciou mais uma parte da equipe de transição e meu nome foi incluído no Meio Ambiente, fiquei muito honrado com as companhias e com oportunidade. Depois de ter sido prefeito de Rio Branco, governador do Acre e senador da República, ter trabalhado no novo Código Florestal, na Lei de Acesso à Biodiversidade como relator, poder ajudar o meu país, especialmente a Amazônia nessa hora. Entendo que o governo Lula vai trabalhar por justiça social, justiça climática, pelo desenvolvimento climático. Ele e o vice-presidente precisam do envolvimento de todos e poder ajudar o meio ambiente nessa hora e nesse propósito é uma honra, vou procurar dar a minha contribuição.”

Equipe de transição

A equipe de transição de Lula foi dividida em 31 áreas temáticas. O presidente eleito tem o direito de nomear 50 cargos remunerados, além de contar com trabalho de voluntários.

Alguns dos grupos técnicos já tiveram sua composição publicada no Diário Oficial da União. Também integram o gabinete de transição os grupos de coordenação Executiva, Articulação Política, Grupos Técnicos, Organização da Posse e Conselho Político.

Com informações G1 Acre.