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Israel matou combatente sênior da Jihad Islâmica em ataque na Cisjordânia | CNN Brasil

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O exército israelense disse que matou pelo menos sete combatentes, incluindo um integrante sênior da Jihad Islâmica Palestina, no ataque de quinta-feira (3) na área de Tulkarem, na Cisjordânia, usando pelo menos um jato de combate.

Israel descreveu Ghaith Radwan como “um agente-chave” na operação da Jihad Islâmica Palestina em Tulkarem. A ala militar do grupo, as Brigadas Al-Quds, confirmou a morte de Radwan, chamando-o de um dos líderes do Batalhão Tulkarem na Cisjordânia ocupada.

O ataque matou outros integrantes da Jihad Islâmica, bem como combatentes do Hamas, disseram os militares israelenses, alegando que eles estavam se reunindo para realizar um ataque terrorista contra Israel no “futuro imediato”.

O Hamas confirmou nesta sexta-feira (4) que um de seus comandantes, Zahi Yaser Oufi, estava entre os oito integrantes mortos no ataque. Israel disse que Oufi era o líder da rede do Hamas na área de Tulkarem.

Pelo menos 18 pessoas foram mortas na ofensiva, disse o Ministério da Saúde palestino na quinta-feira (3).

A Alemanha, aliada de Israel, disse que o alto número de vítimas civis é chocante.

“Na luta contra o terror, o exército israelense está comprometido com a proteção de civis na Cisjordânia. Os palestinos, assim como os israelenses, têm direito a uma vida segura”, o Ministério das Relações Exteriores da Alemanha postou no X nesta sexta-feira.

Entenda a escalada nos conflitos do Oriente Médio

O ataque com mísseis do Irã a Israel no dia 1º marcou uma nova etapa do conflito regional no Oriente Médio. De um lado da guerra está Israel, com apoio dos Estados Unidos. Do outro, o Eixo da Resistência, que recebe apoio financeiro e militar do Irã e que conta com uma série de grupos paramilitares.

São sete frentes de conflito abertas atualmente: a República Islâmica do Irã; o Hamas, na Faixa de Gaza; o Hezbollah, no Líbano; o governo Sírio e as milícias que atuam no país; os Houthis, no Iêmen; grupos xiitas no Iraque; e diferentes organizações militantes na Cisjordânia.

Israel tem soldados em três dessas frentes: Líbano, Cisjordânia e Faixa de Gaza. Nas outras quatro, realiza bombardeios aéreos.

O Exército israelense iniciou uma “operação terrestre limitada” no Líbano no dia 30 de setembro, dias depois de Israel matar o líder do Hezbollah, Hassan Nasrallah, em um bombardeio ao quartel-general do grupo, no subúrbio de Beirute.

As Forças de Defesa de Israel afirmam que mataram praticamente toda a cadeia de comando do Hezbollah em bombardeios semelhantes realizados nas últimas semanas. No dia 23 de setembro, o Líbano teve o dia mais mortal desde a guerra de 2006, com mais de 500 vítimas fatais.

Ao menos dois adolescentes brasileiros morreram nos ataques. O Itamaraty condenou a situação e pediu o fim do conflito. Com o aumento das hostilidades, o governo brasileiro anunciou uma operação para repatriar brasileiros no Líbano.

Na Cisjordânia, os militares israelenses tentam desarticular grupos contrários à ocupação de Israel ao território palestino.

Já na Faixa de Gaza, Israel busca erradicar o Hamas, responsável pelo ataque de 7 de outubro que deixou mais de 1.200 mortos, segundo informações do governo israelense. A operação israelense matou mais de 40 mil palestinos, segundo o Ministério da Saúde do enclave, controlado pelo Hamas.

O líder do Hamas, Yahya Sinwar, segue escondido em túneis na Faixa de Gaza, onde também estariam em cativeiro dezenas de israelenses sequestrados pelo Hamas.

Quem é Ismail Haniyeh, líder político do Hamas morto no Irã

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