Inclusão e Representatividade nos quadrinhos

Hoje em dia, muitos assuntos estão em alta. Dois deles, por exemplo, são a inclusão e representatividade – que embora, sejam difíceis de pôr em prática, são bastante discutidos. Essas discussões, por outro lado, despertam em alguns a vontade de serem donos de atitudes que realmente promovam um impacto positivo no universo das pessoas com deficiência – PCDs.

Vontade essa que, fez morada no talentoso Maurício de Sousa. O Maurício é cartunista e é conhecido pela sociedade por ser o grande criador da Turma da Mônica – que é, por sua vez, a história em quadrinhos mais famosa do nosso país. Esse genial trabalho, no entanto, dar vida a um grupo infantil que vive e age como crianças da nossa realidade. E, entre os seus ilustres personagens estão: Mônica, Cascão, Cebolinha…

Mas, com o passar do tempo, o criador sentiu a necessidade de agregar mais amiguinhos à turminha e agregou! Fez isso com maestria, adicionando em sua obra principal personagens infantis com deficiências que, transmitem para as histórias em quadrinho representatividade e toda uma reflexão em torno da inclusão e acessibilidade.

Ao todo, já foram criados 8 personagens, mas somente 7 estão ativos na turma. Dentre eles estão: Tati – Síndrome de down; Sueli – que tem mudez; Luca – Deficiência física; Dorinha – Deficiência visual; André – Autismo (TEA); Humberto – Deficiência Auditiva; Hamyr – que não é mais ativo, mas que tinha Dificuldade de locomoção; e Edu – Distrofia Muscular de Duchenne (DMD). Toda essa diversidade no elenco da Turma da Mônica, gera o respeito e o conhecimento, por parte da sociedade, sobre as pessoas com deficiência.

Além disso, ter crianças com deficiência ensinando mais sobre inclusão social e questões que esse mundo envolvem, incentiva as crianças reais – geração do futuro a serem mais inclusivas, a aceitarem e não zombarem das demais diferenças e deficiências. Por isso, é muito plausível reconhecer o trabalho de Maurício de Sousa e torcer para quem ainda não tem a visão da necessidade de falar, se importar com temas como esses possam passar a ter.

Ritinha Andrade

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