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III Seminário em Educação Especial – Lugar de Voz

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          Estamos finalizando mais um Setembro Verde, mês que dar mais visibilidade às pessoas com deficiência e que celebra importantes datas. Datas como: o Dia Nacional da Luta das Pessoas com Deficiência (21), o Dia do Atleta Paralímpico (22), o Dia Internacional da Língua de Sinais (23) e o Dia Nacional do Surdo (26). Diante disso e querendo dar uma contribuição maior para esses momentos vários parceiros, os quais trabalham em prol da inclusão e acessibilidade para as pcds realizaram o III Seminário em Educação Especial – Lugar de Voz, em Cruzeiro do Sul – AC.

           O evento que, teve duração de uma semana – do dia 16 até o dia 21 de setembro, além de ser alusivo ao Dia Nacional da Luta das Pessoas com Deficiência, tinha também como finalidade fomentar a discussão sobre as diferentes áreas de atuação da Educação Especial, oportunizando assim, a sociedade entender e se conscientizar mais acerca das políticas públicas voltadas para inclusão e acessibilidade.

          Assim, foram através de palestras, rodas de conversas e podcast sobre as diversas temáticas que a finalidade se concretizou com sucesso. No entanto, eu que já tenho toda uma história de lutas e vitórias como uma pessoa com deficiência me senti imensamente feliz quando participei da abertura do Seminário, que aconteceu no Ministério Público de Cruzeiro do Sul e do podcast “Nada sobre nós, sem nós”, que ocorreu no programa Juruá Comunicação e que além da minha, teve as incríveis participações do Bruno, Angélica, Andressa e Carlos – pessoas com deficiência e meus amigos de luta.

          O podcast, com um grupo de pessoas com deficiência sendo entrevistado foi algo inédito aqui em Cruzeiro do Sul e em consonância com as demais atuações deste evento realmente valorizou o nosso lugar de voz. Portanto, a todos os parceiros que realizaram todas as atividades do III Seminário em Educação Especial – Lugar de Voz uma imensa gratidão. Espero que, haja sempre e sempre mais ações como essas. E não só pelas equipes especializadas, mas também pela população em geral! Porque é, por meio de oportunidades de semear nossas falas que damos voz e vez para diversas outras pessoas com deficiência.

Ritinha Andrade

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