Redação Juruá Online
Na manhã desta quinta-feira, 9, a Polícia Civil, por meio do Nepatri, núcleo especializado em apuração de crimes patrimoniais, prendeu em flagrante F. S. T. da Silva pelo crime de receptação dolosa. O homem foi detido após a investigação rastrear um aparelho celular furtado, que estava em sua posse.
O caso teve início com o registro de um roubo semanas atrás, permitindo à polícia localizar o dispositivo eletrônico. Durante a abordagem, o suspeito tentou negar a posse do aparelho, mas acabou confessando após ser confrontado com as evidências reunidas durante a investigação.
De acordo com o delegado Renan Santana, o homem adquiriu o celular em circunstâncias que indicavam sua origem ilícita. “Ele adquiriu um aparelho de forma irregular, ou seja, estava em um bairro, em uma distribuidora, bebendo, quando uma pessoa que ele não conhecia chegou oferecendo o aparelho telefônico sem apresentar nota fiscal, e ele não sabia da procedência do equipamento eletrônico. Diante disso, ele realizou a aquisição sem verificar a origem, o que o levou a incorrer no crime de receptação. Pela desproporção do preço e pela forma como o aparelho foi oferecido, presume-se que fosse de origem criminosa, no caso, fruto de furto”, explicou.
Além de responder pelo crime de receptação, que prevê pena de até quatro anos de reclusão e multa, o suspeito precisou pagar uma fiança de R$ 2.000 para responder em liberdade.
O delegado também revelou que F. S. T. da Silva já era conhecido no meio policial, com uma passagem anterior por tráfico de drogas. O delegado Renan Santana aproveitou o caso para alertar a população sobre os riscos de adquirir produtos sem comprovação de procedência.
“Não apenas aparelhos telefônicos, mas, por exemplo, aquela motocicleta de ramal que vendem por aqui, ou um carro que dizem estar com “apenas dívidas de multas”, é prudente que você conheça a pessoa que está lhe oferecendo o bem, bem como verifique a documentação, a nota fiscal e o registro do veículo ou do imóvel. Assim, você evita cair em um golpe ou até mesmo “crescer os olhos” para obter uma vantagem, que, nesse caso, configura um crime”, reforçou o delegado.
O celular recuperado foi devolvido à vítima no mesmo dia da prisão. A Polícia Civil reafirmou seu compromisso em recuperar bens subtraídos e pediu que outras vítimas procurem a delegacia para registrar casos de roubo.
“A polícia está à disposição para que as vítimas que tiveram seus objetos subtraídos nos procurem, permitindo que possamos dar seguimento à investigação e restituir esses objetos que foram levados”, finalizou o delegado Renan Santana.
O caso segue em investigação, e o suspeito aguardará os desdobramentos do processo judicial.