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Governo Federal destina mais de R$ 2,2 milhões para estudos de prevenção de enchentes e estiagens no Acre

Redação Juruá Online

O Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional (MIDR), sob a liderança do ministro Waldez Góes, anunciou um repasse de mais de R$ 2,2 milhões para a elaboração de estudos de viabilidade técnica, econômica e ambiental com o objetivo de implementar medidas preventivas contra grandes cheias e estiagens, incluindo a construção de pequenas barragens e canais laterais.

A informação foi divulgada no site oficial do Governo Federal nesta terça-feira (25). O convênio total estabelecido entre o governo federal e o governo do Estado do Acre é de mais de R$ 5,555 milhões, sendo R$ 5,5 milhões provenientes da União e R$ 55 mil como contrapartida do estado. O prazo de encerramento do convênio está previsto para 30 de abril de 2024.

Os estudos têm como objetivo viabilizar a execução de ações que minimizem os impactos das estiagens prolongadas e inundações recorrentes na bacia do Rio Acre. A medida beneficiará os municípios de Assis Brasil, Brasiléia, Epitaciolândia, Xapuri, Capixaba, Porto Acre e a capital Rio Branco, beneficiando aproximadamente 453,2 mil pessoas.

O secretário Nacional de Segurança Hídrica do MIDR, Giuseppe Vieira, ressalta a importância dos recursos do Governo Federal para a construção de alternativas, como muros de contenção, a fim de mitigar as cheias nas margens do rio. Com isso, busca-se aumentar a segurança nas áreas beneficiadas e evitar riscos de deslizamentos, que normalmente afetam a população de baixa renda.

Além das ações de contenção, o plano também analisará opções para o abastecimento de água, incluindo a construção de bacias de contenção, controle e melhorias no saneamento básico para evitar o lançamento de dejetos ao longo do sistema de drenagem.

Essa iniciativa também visa resolver questões relacionadas ao saneamento básico no Acre. Segundo o 14º Ranking do Saneamento divulgado pelo Instituto Trata Brasil em março do ano passado, apenas 21,29% da população de Rio Branco tem acesso à coleta de esgoto, enquanto 53,16% têm acesso a água potável, de acordo com dados do Ranking do Saneamento de 2022. A nível nacional, o Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS) aponta que 55% da população possui acesso à rede de esgoto e 84,1% têm atendimento com rede de água.

Com essa medida, espera-se um avanço significativo no combate ao problema do saneamento básico no estado e a criação de estratégias eficazes para enfrentar as enchentes e estiagens no Acre.

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