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Governo e Instituto Avon firmam parceria para implantação do Programa Acolhe

O programa garante abrigo, proteção, alimentações, assistência jurídica e psicológica, entre outros, para mulheres vítimas de violência e seus dependentes.

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Para ampliar a rede de apoio e assistência às mulheres vítimas de violência doméstica no Acre, o governo do Estado assinou, nesta quarta-feira (1º), um acordo de cooperação com o Instituto Avon para a implementação do Programa Acolhe.

A iniciativa já atua em mais de 20 estados e mais de 100 municípios brasileiros garantindo abrigo, proteção, alimentações, assistência jurídica e psicológica, entre outras, para as vítimas e seus dependentes.

A parceria foi firmada por meio da Secretaria Estadual da Mulher do Acre. Também nesta quarta, a delegada aposentada da Polícia Civil Márdhia El-Shawwa foi empossada como secretária da Mulher do estado no auditório da Federação das Indústrias do Estado do Acre (Fieac), em Rio Branco.

O programa oferece, gratuitamente, abrigo temporário em hotéis por até 15 dias para mulheres em situação e risco de violência. Durante essa estadia, a vítima tem direito a alimentação, lavanderia, acesso à internet, assistência social, psicológica e jurídica para elas e os dependentes.

“No ano passado, acompanhamos mais de 500 mulheres e dependentes. Oferecemos hospedagem temporária em hotéis, assistência social, psicológica e jurídica para essas mulheres”, explicou Daniela Marques, representante do Instituto Avon.

Secretaria de Mulher

Durante a posse, a secretária Márdhia contou que irá inaugurar este ano três Casas da Mulher Brasileiras, espaços voltados para o atendimento e acolhimento de vítimas de violência.

Ela destacou que as casas serão instaladas nas cidades de Epitaciolândia e Cruzeiro do Sul, interior do Acre.

“Temos um planejamento estratégico para os primeiros 100 dias de governo, já estamos fazendo as principais ações. O principal é a transversalidade da política das mulheres, não é uma política exclusivamente da Secretaria da Mulher é de todas as secretarias estaduais, municipais, do governo federal e organismos de políticas para as mulheres”, frisou.

Dados no Monitor da Violência, divulgados nesta quarta, mostraram que foram registrados, ano passado, 12 feminicídios. Ou seja, dois a mais que em 2021, quando 10 mulheres foram assassinadas no estado acreano.

A nova secretária falou sobre o combate à violência contra à mulher. “Temos que investir, em primeiro lugar, na família. São pessoas que têm a família desestruturada. Quando falo em transversalidade, a gente tem que trabalhar com as famílias, com a educação para toda uma conscientização para que essas crianças crescem sabendo que bater em mulher é crime e errado”, complementou.

Via G1

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