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Governador Gladson Cameli solicita reabertura de ramal para amenizar isolamento de Porto Walter

A Procuradoria-Geral do Estado (PGE-AC) já apresentou uma contraminuta à ação do Ministério Público Federal, e a desembargadora anunciou que uma decisão sobre a liminar deverá ser tomada em até 30 dias.

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O governador do Acre, Gladson Cameli, participou de uma audiência virtual com a desembargadora Ana Carolina Roman, do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1), em Brasília, nesta quarta-feira, 21. O encontro teve como objetivo discutir a reabertura do ramal que conecta os municípios de Porto Walter e Rodrigues Alves. Desde julho, uma liminar judicial impede as obras e a operação de balsas nos rios e igarapés da região.

Durante a reunião, o governador destacou as dificuldades enfrentadas pela população local, agravadas pela seca severa que afeta a navegabilidade dos rios. Porto Walter é um dos quatro municípios do Acre sem acesso terrestre. Cameli enfatizou: “A população daquela cidade tem sofrido muito por causa da seca. A realidade da Amazônia é completamente diferente das outras regiões do nosso país. Como governador, venho interceder para que a justiça analise a situação e tome uma decisão que nos ajude a superar as dificuldades”.

O Rio Juruá, principal via de acesso ao município, apresenta níveis alarmantes, com trechos chegando a apenas 20 centímetros. Embarcações demoram até uma semana para chegar a Porto Walter, que enfrenta riscos de apagão por depender de termoelétricas e dificuldades de abastecimento de óleo diesel. A seca também elevou os preços dos alimentos, com o quilo do frango chegando a R$ 22.

O deputado federal Zezinho Barbary, presente na reunião, reforçou a urgência do pedido: “O que desejamos é a sensibilidade da justiça em favor dos moradores de Porto Walter. Seja na zona urbana ou rural, o povo tem sofrido bastante com essa situação”.

A Procuradoria-Geral do Estado (PGE-AC) já apresentou uma contraminuta à ação do Ministério Público Federal, e a desembargadora anunciou que uma decisão sobre a liminar deverá ser tomada em até 30 dias. Também participaram da reunião o procurador João Paulo Setti e o chefe do Gabinete do Governador, José Messias.

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