Em 30 dias de operação para ajudar no enfrentamento da emergência de saúde pública que afeta os indígenas Yanomami, a Força Aérea Brasileira (FAB) transportou mais de 400 toneladas de insumo para a região, dentre mantimentos, medicamentos e materiais para atendimento aos indígenas.

O balanço do primeiro mês de trabalho conjunto entre o governo federal e as Forças Armadas foi feito pelo comandante do Comando Operacional Conjunto Amazônia, Major-Brigadeiro do Ar Nogueira. Segundo ele, a FAB voou mais de 1.200 horas.

“Talvez, depois da Covid, esta seja a maior operação já feita em termo de hora de voo nos últimos anos”, falou. “É uma satisfação muito grande chegarmos a esses números, com zero acidentes, zero incidentes e com a participação de interagências.”

O Hospital de Campanha da FAB realizou 1.687 atendimentos a indígenas, desde o início da sua inauguração em Boa Vista, Roraima, na Casa de Saúde Indígena. Segundo o comandante do Hospital, Major Médico Felipe Figueiredo, a saúde dos indígenas tem evoluído de forma satisfatória e o número de atendimentos vem diminuindo.

O Comando Operacional Conjunto Amazônia foi ativado para atuar na área das terras indígenas Yanomami no dia 3 de fevereiro, por meio da Portaria nº 710 do Ministério da Defesa.

Através da cooperação das Forças Armadas, também foram criados três corredores de voo para possibilitar a saída coordenada e espontânea das pessoas não indígenas das áreas de garimpo ilegal, que poderão voar para fora da região até o dia 6 de abril de 2023.

Com informações CNN