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Ex-presidente Bolsonaro participa do maior evento conservador dos EUA

O ex-líder brasileiro disse que ainda pretende ser o líder da direita nos próximos anos e o movimento não está morto.

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O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) participa, neste sábado (4), da Conferência de Ação Política Conservadora (CPAC, na sigla em inglês), em Washington, nos Estados Unidos, a partir das 16h (de Brasília), e deve se encontrar com o ex-líder do país Donald Trump.

Bolsonaro vai focar em “temas que unam os dois países”, como liberdade de expressão e terrorismo.

Há expectativa que seja citado o atracamento dos navios de guerra do Irã no Rio de Janeiro, autorizados pelo governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), mesmo após pressão dos norte-americanos.

A informação inicial da ida ao evento foi divulgada em 16 de fevereiro pelo jornal norte-americano “Washington Examiner”.

O noticiário destacou o fato do ex-líder do Planalto ser apelidado de “Trump da América” e realizar afirmações semelhantes às do ex-presidente EUA sobre supostas irregularidades eleitorais.

“É uma honra receber o ex-presidente Bolsonaro na CPAC e nossos participantes receberão sua perspectiva sobre o que está acontecendo na luta pela liberdade aqui e no Brasil”, declarou o presidente do evento, Matt Schlapp, à mídia dos Estados Unidos.

O primeiro encontro entre Trump e Bolsonaro aconteceu em 2019, em Washington, quando ambos eram chefes de Estado. Eles trataram de estreitar laços e discutir questões como a crise na Venezuela, redução da barreira comercial e a entrada do Brasil na Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan).

A última vez que ambos se viram foi em 2020, em uma reunião na casa do ex-presidente norte-americano em Mar-a-Lago, na Flórida.

Bolsonaro está nos EUA desde dezembro do ano passado. Em entrevista recente ao Wall Street Journal, ele afirmou que pretende voltar ao Brasil em março.

Entretanto, ressaltou o risco da prisão, dizendo que “pode aparecer do nada”. Além disso, o ex-líder brasileiro disse que ainda pretende ser o líder da direita nos próximos anos e o movimento não está morto.

Com informações CNN

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