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Estudantes da UFAC em Cruzeiro do Sul denunciam superlotação e condições precárias nos transporte

O problema do transporte público em Cruzeiro do Sul, porém, vai além dos estudantes. A situação é crítica em toda a cidade, afetando não apenas os universitários, mas todos os cidadãos que dependem desse meio de transporte.

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Redação Juruá Online

Alunos do campus Floresta da Universidade Federal do Acre (UFAC) em Cruzeiro do Sul têm expressado insatisfação com as condições precárias e a superlotação do transporte público que utilizam diariamente. As reclamações seguem relatos similares dos estudantes do Instituto Federal do Acre (IFAC), destacando uma crise contínua no transporte universitário da cidade.

Raquel Cristine, estudante do curso de Espanhol, descreve a situação como insustentável: “Temos uma van e um ônibus, o que é muito pouco para o número de alunos, especialmente nos horários de pico. Estamos constantemente amontoados, o calor é insuportável, e é difícil até carregar nossas bolsas.” Ela apela para que as autoridades responsáveis melhorem o serviço, sugerindo a adição de mais ônibus para atender à demanda crescente.

Eric Cardoso, estudante de Biologia, compartilha sua experiência negativa com o transporte, mencionando que os veículos estão em estado precário e que a manutenção é insuficiente. “Um dos ônibus quebrou recentemente devido ao excesso de peso e à falta de manutenção. Além disso, os ônibus estão sujos, sem espaço para sentar, e não são adaptados para pessoas com deficiência. Precisamos de manutenções adequadas e mais veículos para garantir nossa segurança e conforto.”

Outro estudante, Iago Bruno, também destacou a questão da superlotação e alertou sobre os riscos à segurança. “A porta do ônibus não fechava, e alguns alunos tiveram que ficar próximos à saída, com a porta aberta, correndo o risco de cair.”

Em resposta, Cléber Vieira, presidente da cooperativa de transporte do Juruá, que adquiriu recentemente a empresa responsável pelos ônibus, reconheceu os problemas enfrentados pelos estudantes e afirmou que medidas estão sendo tomadas para melhorar a situação. “Estamos adequando e fazendo manutenção nos veículos, trocando pneus e ajustando os horários. Sabemos que há superlotação, mas estamos trabalhando para minimizar os prejuízos e melhorar o serviço.”

No entanto, Vieira também mencionou que, devido à baixa demanda em certos horários, ônibus maiores estão sendo substituídos por micro-ônibus para reduzir custos. Ele pediu paciência aos estudantes, afirmando que as mudanças são necessárias para garantir a sustentabilidade do serviço.

O problema do transporte público em Cruzeiro do Sul, porém, vai além dos estudantes. A situação é crítica em toda a cidade, afetando não apenas os universitários, mas todos os cidadãos que dependem desse meio de transporte. Apesar das promessas de melhorias, o poder público local ainda precisa tomar medidas mais eficazes para resolver a questão de forma definitiva.

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