O órgão de vigilância dos Direitos Humanos da Organização da ONU retomou parcialmente as atividades na Venezuela, segundo o chefe do escritório nesta segunda-feira (9).
A agência foi forçada a deixar o país há quase 10 meses, após o que o governo descreveu como uma “revisão de atividades”.
O Alto Comissário da ONU para os Direitos Humanos, Volker Turk, fez o anúncio em uma coletiva de imprensa em Genebra.
“Conseguimos retomar parcialmente as nossas atividades”, informou, sem mais detalhes. Ele acrescentou que espera eventualmente retomar as visitas às prisões e o monitoramento dos julgamentos, mas não deu um cronograma.
Quando o gabinete estava em funcionamento normal, incluía uma equipe de aproximadamente uma dúzia de integrantes estrangeiros que trabalhavam para assegurar que o governo do presidente Nicolás Maduro siga os Direitos Humanos.
Maduro foi proclamado vencedor das eleições presidenciais de julho na Venezuela, mas a oposição divulgou milhares de cópias de comprovantes de votação e alega vitória para o candidato Edmundo González Urrutia, que fugiu para a Espanha.
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