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Equipe especializada do Idaf reforça combate à monilíase no Vale do Juruá

A monilíase, causada pelo fungo Moniliophthora roreri, foi detectada em Cruzeiro do Sul em 2021 e se espalha facilmente através de esporos transportados pelo vento, chuva, insetos, cursos d’água, animais silvestres e até mesmo por pessoas.

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Redação Juruá Online

Uma equipe do Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Estado (Idaf), composta por engenheiros agrônomos, florestais e técnicos agropecuários, deslocou-se na quarta-feira, 13, para o Vale do Juruá, com o propósito de apoiar as equipes locais nas atividades de prospecção e combate à monilíase, uma doença severa que afeta frutos de cacau e cupuaçu em todas as fases de desenvolvimento.

A monilíase, causada pelo fungo Moniliophthora roreri, foi detectada em Cruzeiro do Sul em 2021 e se espalha facilmente através de esporos transportados pelo vento, chuva, insetos, cursos d’água, animais silvestres e até mesmo por pessoas.

Os sintomas incluem uma espessa massa de esporos branco-cremosos sobre a superfície de frutos maduros ou mumificados, além de manchas de cor café, deformações e ilhas verdes nos frutos.

Para combater essa ameaça, estão sendo implementadas diversas medidas, incluindo atividades educativas para conscientização da população, instalação de barreiras sanitárias, poda de hospedeiros, coleta e descarte de frutos afetados, uso de dessecantes, desinfecção de roupas e calçados, e proibição do transporte de frutos de áreas afetadas.

A colaboração da população é crucial nesse esforço. Sandra Teixeira, coordenadora de Educação Sanitária Vegetal do Idaf, enfatiza a importância da notificação imediata ao Idaf ao observar frutos com sintomas, recomendando ainda o isolamento da área afetada e o contato com as autoridades competentes.

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