Entre sonhos adiados e esperança renovada, cruzeirenses refletem sobre promessas e o mundo que desejam para 2026

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Com a chegada do fim do ano, o período se torna marcado por balanços pessoais, promessas feitas e metas que ficam para depois. Em Cruzeiro do Sul, moradores compartilharam histórias de objetivos alcançados, planos adiados e expectativas renovadas para 2026.
Em meio a um mundo marcado por conflitos, pressa e incertezas, o fim de ano ainda segue sendo um convite à reflexão.

Em Cruzeiro do Sul, moradores compartilharam não apenas metas pessoais, mas sentimentos que se repetem em muitas partes do mundo: o desejo de melhorar, de seguir em frente e de encontrar mais sentido na própria caminhada.

Para o vendedor Marcos Vinícius, de 23 anos, 2025 foi um ano de conquistas e reajustes. “A gente se planeja, faz promessas, mas nem tudo acontece como a gente imagina. Graças a Deus eu consegui meu transporte. A academia ficou para 2026, mas vai dar certo”, disse. Para ele, o fim de ano é um momento de olhar para dentro. “É quando a gente para e pensa no que deu certo e no que precisa melhorar”.

Marlon Lima encarou o balanço do ano com leveza e bom humor, mas também com sinceridade. “A promessa era ficar rico, mas não deu certo. Ainda tô trabalhando”, contou, arrancando risos. Para 2026, ele resume o desejo de forma simples, mas profunda: “Tentar ser melhor”. Em tempos de tantas cobranças e comparações, essa talvez seja uma das promessas mais difíceis — e mais necessárias.

Aos 64 anos, Leodice Pereira de Souza escolheu não fazer promessas, mas reforçar pedidos. “Eu não prometi nada. Só peço saúde e amor. Muito amor. O mundo está precisando disso”, afirmou. Em poucas palavras, ela traduz um sentimento coletivo, diante de um cenário global marcado por violência, intolerância e divisões. “Que Deus ilumine o caminho da minha família e de todas as pessoas que pisarem sobre essa terra”, completou.

A vendedora Sueli Silva também vê o fim de ano como um tempo de pausa e ressignificação. “Consegui chegar até o final do ano trabalhando, com saúde na família. Isso já é uma grande vitória”, avaliou. A viagem planejada ficou para depois, mas não levou junto a esperança. “Vai ficar para 2026”, disse. Para ela, o início de um novo ano é mais do que prometer. “É parar, pensar se estamos fazendo a coisa certa, entender onde erramos e tentar consertar. É um recomeço”.

Em um mundo que parece cada vez mais acelerado e distante do essencial, os relatos mostram que, no fim das contas, as maiores promessas continuam sendo simples: saúde, trabalho, dignidade, amor e a chance de ser melhor do que se foi ontem. Que 2026 chegue como mais do que uma mudança de calendário — mas como uma oportunidade real de cuidar mais das pessoas, das relações e da própria humanidade.

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