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Enfermeira de Cruzeiro do Sul participa de pesquisa que tem como foco estudar Sangramento Uterino Anormal

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O projeto tem como objetivo geral estudar a prevalência de sangramento uterino anormal e suas características na população feminina brasileira em idade reprodutiva, permitindo a formação de um perfil epidemiológico completo que irá auxiliar no estabelecimento de prioridades no atendimento, diagnóstico, tratamento e acompanhamento das mulheres que apresentam essa condição.

Do ponto de vista científico, esse estudo é de grande relevância, uma vez que se trata de um estudo inédito, multicêntrico e com maior evidência estatística. A meta é incluir aproximadamente 2000 mil mulheres, sendo que 8 centros de saúde estão cadastrados para coleta de dados no Brasil e na região norte, o centro de saúde participante é o Francisco Souza dos Santos, em Cruzeiro do Sul, situado próximo ao Ministério Público.

É nesta unidade de saúde, onde trabalha a enfermeira Maria Sulenir Ferreira de Oliveira, Mestra em Ciências da Saúde e Especialista na Estratégia Saúde da Família.

Sulenir estará supervisionando uma coleta de dados de um projeto de pesquisa a nível nacional, da Federação Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia (FEBRASGO), que tem como pesquisadora responsável a médica ginecologista Grabriela Rezende Pravatta, que é mestranda no Programa de Pós-Graduação da Universidade Estadual de Campinas.

As mulheres que participarão da pesquisa serão voluntárias recrutadas aleatoriamente, através da Unidade de Saúde Francisco Souza dos Santos, por um período de 6 meses. Essas mulheres vão responder um questionário com múltiplas perguntas e os resultados parciais serão enviados ao Centro Coordenador da Pesquisa na cidade de Campinas, para fins de estudo.

Devido aos avanços da pandemia, com diversas restrições, foi elaborado também um formulário para entrevistas online.

Sangramento Uterino Anormal (SUA) é definido como alteração do fluxo sanguíneo proveniente do corpo uterino em regularidade, volume, frequência ou duração, na ausência de gestação. É a condição responsável por cerca de um terço dos atendimentos ginecológicos e dois terços das indicações de histerectomia ao redor do mundo, com estimativas de que mais de 30% das mulheres apresentem aumento do volume menstrual em alguma fase de suas vidas, além de ser a causa mais comum de anemia ferropriva feminina durante o período reprodutivo. O tratamento deve ser instituído de acordo com a causa do SUA, baseando-se no uso de medicações hormonais, anti-inflamatórios, anti-fibrinolíticos e indicações cirúrgicas quando necessário, como histeroscopia e histerectomia.

“As mulheres que quiserem contribuir com a ciência e o levantamento destes dados estatísticos, que estejam em idade reprodutiva, podem procurar o Posto do Agricultor no período da manhã e conversar comigo, enfermeira Sulenir, que coordeno este projeto na região norte. Os dados são sigilosos, todas as mulheres assinarão ou darão seu consentimento previamente ao início dos questionários. Os dados finais ficarão armazenados em um banco no centro coordenador, que serão utilizados apenas para esse estudo e para os propósitos aprovados pelo Comitê de Ética, cujo acesso será restrito aos membros da equipe de pesquisa (cada centro terá acesso aos seus próprios resultados e apenas o centro coordenador terá acesso à coleta completa de dados), garantiu a enfermeira.

As entrevistas online já foram iniciadas e na unidade de saúde Francisco Souza Santos começa nesta quarta-feira,14 de abril.

Telefone para contato:
068 999613115 e email suleniroliveira@hotmail.com

Juruá Online

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