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Em menos de 40 dias de 2024, três casos de AIDS são registrados em Cruzeiro do Sul

É fundamental que a população esteja ciente dos riscos e das medidas preventivas contra o HIV/AIDS, especialmente durante períodos como o Carnaval, quando as interações sociais tendem a aumentar.

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Redação Juruá Online

Em cerca de 37 dias de 2024, três casos da doença já foram registrados na cidade, segundo informações fornecidas por Rafaela Palmeira, coordenadora do SAE (Serviço de Assistência Especializada).

A AIDS, causada pelo vírus da imunodeficiência humana (HIV), compromete gravemente o sistema imunológico, tornando os portadores mais vulneráveis a uma variedade de doenças graves. Em 2022, foram registrados 11 casos, e em 2023, foram registrados quatro casos na cidade, incluindo um óbito relacionado à doença. É importante salientar que, apesar da redução aparente, muitas pessoas que possuem a doença não realizam o diagnóstico, o que significa que a equipe de monitoramento não tem conhecimento total dos casos. Agora, em pouco mais de um mês, Cruzeiro do Sul já alcançou 75% do número total de casos registrados no ano anterior.

É fundamental que a população esteja ciente dos riscos e das medidas preventivas contra o HIV/AIDS, especialmente durante períodos como o Carnaval, quando as interações sociais tendem a aumentar. O SAE de Cruzeiro do Sul oferece informações sobre prevenção e realiza testes rápidos para detecção do HIV.

Rafaela Palmeira enfatiza a importância da testagem regular, pois o HIV pode ser assintomático por um longo período antes de se desenvolver em AIDS. No entanto, quando detectado precocemente e tratado adequadamente, o HIV pode ser controlado, e o risco de transmissão para parceiros pode ser significativamente reduzido.

Os sintomas do HIV podem variar de pessoa para pessoa, desde nenhum sintoma até sintomas semelhantes aos da gripe ou viroses comuns, como mal-estar, febre, cansaço e dores de cabeça. Geralmente, esses sintomas surgem de duas a quatro semanas após a infecção.

O vírus HIV é transmitido por meio de relações sexuais desprotegidas com pessoa soropositiva, ou seja, que já tem o vírus HIV. O preservativo, ou camisinha, continua sendo o método mais acessível e eficaz para prevenir a transmissão do HIV e de outras infecções sexualmente transmissíveis.

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