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Em Cruzeiro do Sul, médica explica direitos da mulher durante parto

Redação Juruá Online

Após polêmica de abuso sexual praticado por anestesista no Rio de Janeiro durante parto de uma mulher, criou-se a necessidade de informar, como forma de precaução e tranqüilidade geral, os direitos pertinentes a paciente, no que diz respeito principalmente sobre a presença de acompanhante no processo de parto.

Em Cruzeiro do Sul, Rosimary Barbosa, médica obstetrícia do Hospital da Mulher e da Criança do Juruá, explicou que a paciente, estando em trabalho de parto, será encaminhada à sala de parto e, caso haja necessidade de cesariana, será transferida ao centro cirúrgico, sempre acompanhada.

“Na sala de parto, a gente tem a humanização do parto, onde a família acompanha e a pessoa que fica ali é a escolhida pela paciente. A paciente escolhe quem é o seu acompanhante, fica com ela na sala de parto e se virar a cesariana, esse acompanhante tem o direito a entrar também”, disse a médica.

Ainda de acordo com a médica, a paciente é recebida pela equipe de enfermagem, conduzida pelo maqueiro até o anestesista, sempre com a presença de outras pessoas.“É feito o procedimento anestésico e ela vai estar na maca, que já é preparada por nós. Nisso o obstetra já chega.”, disse.

A médica salientou que a conduta da equipe de profissionais que atendem os trabalhos de partos, deve estar firme no profissionalismo acima de tudo.

“Eu acho que isso é questão de profissionalismo de cada um. A gente não tem como responder pelos outros. Mas não é uma prática. Pelo menos eu não vivencio isso aqui”, pontuou a médica.

De acordo com o Conselho Nacional de Medicina, as gestantes podem também optar por cesariana mesmo que esteja em condições de parto normal, a partir do prazo de trinta e nove (39) semanas.

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