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Em Cruzeiro do Sul, homem que perdeu perna após picada de cobra relata dificuldades

Sem condições de trabalhar, ex-seringueiro precisa de uma cadeira de rodas

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Redação Juruá Online

A vida sem um dos membros já não é fácil, e o medo de perder a outra perna preocupa João Martins, um idoso de 68 anos, que teve a perna amputada aos nove anos de idade após a picada de uma cobra, e aos 19 teve a outra perna picada, o que acarretou em uma inflamação.

“Eu tinha nove anos, naquele tempo o ramo era seringueiro e eu ia para a mata com os meus irmãos, e lá aconteceu”, relata João. Na época, ele teve que ser encaminhado para Rio Branco para fazer a retirada da perna.

Segundo ele, naquela época as coisas pareciam mais fáceis do que hoje, pois quando perdeu sua perna ele teve a assistência necessária.

Com as duas pernas debilitadas, João sempre trabalhou. Porém, após uma queda, sua perna ralou e começou a inflamar, deixando uma ferida exposta. Ele disse que já procurou auxílio médico, mas pouco foi feito. João relata que seus remédios são caros para ele e os médicos atendem seu caso de forma vaga e monótona.

A companheira de João Martins vivencia de perto as dificuldades de seu marido para se locomover. “Tem dias que ele consegue andar bem, outros ele não consegue, a perna incha e fica escorrendo”, relata. A esposa diz que a situação piora a cada dia. Na casa moram ela, o marido e o neto de 9 anos, filho de sua filha falecida.

O agricultor diz que uma cadeira de rodas o ajudaria a se locomover para realizar as atividades simples do dia a dia.

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