RIO – A rivalidade Brasil e Argentina resultou em um dos assuntos mais comentados nesta quinta-feira no Twitter – e não foi por futebol. Fãs de histórias em quadrinhos entraram em um embate sobre quem ganharia um duelo entre Mafalda e Mônica. Tudo começou após a escritora e roteirista norte-americana Gail Simone, autora da série DC Aves de Rapina, sugerir em seu perfil na rede social que deveria haver uma luta entre as personagens.
“Mafalda deveria lutar contra a Turma da Mônica”, publicou a escritora.
O post suscitou centenas de comentários e compartilhamentos opinando sobre uma suposta vencedora. A maioria concordou que Mônica ganharia se fosse uma briga física, mas perderia para Mafalda na argumentação e no debate político.
Criada em 1963 pelo cartunista argentino Quino, Mafalda se destaca pelo senso crítico e pela capacidade questionadora, mesmo sendo uma criança. Suas tiras costumam abordar pautas humanitárias e a paz mundial. Apesar da “rivalidade”, ela é querida pelos brasileiros. Amplamente conhecida, Mônica foi criada no mesmo ano pelo cartunista Maurício de Sousa. Ela ficou marcada pelo temperamento forte, pela força bruta e pela impaciência diante dos apelidos que recebe em razão de sua aparência.
Brasileiros lembraram que, com seu coelho de pelúcia Sansão, Mônica seria imbatível em um eventual duelo. A própria Gail Simone questionou o que aconteceria se ela estivesse sem ele. Não foi o suficiente para convencer usuários, que argumentaram que a personagem foi criada no Brasil e, portanto, estava preparada.
Uma usuária argentina provocou os brasileiros ao dizer que se a luta ocorresse no Maracanã não havia chances de Mafalda perder. Foi lá que a seleção da Argentina venceu o Brasil recentemente na final da Copa América deste ano. Alguns torcedores entraram até com PCR falso para assistir à partida que teve público limitado.
Houve, no entanto, quem propusesse uma união das personagens contra as criações norte-americanas. Um usuário sugeriu inclusive que as duas deveriam lutar contra o Mickey Mouse, num embate contrário ao imperialismo dos Estados Unidos.
Via-O Globo