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Dona de casa com filho cadeirante relata desafios de passar por trapiche danificado no bairro Miritizal

Com poucas condições financeiras, a solução dos moradores é pedir ajuda. É importante ressaltar que, durante o "verão" em Cruzeiro do Sul, é comum as obras do município começarem.

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Redação Juruá Online

Um trapiche na rua Santo Antônio, no bairro Miritizal, em Cruzeiro do Sul, está com sua base totalmente danificada devido à qualidade das tábuas que sustentam a parte superior. Para a dona de casa Francisca do Nascimento, de 53 anos, é uma situação diária muito difícil, pois ela tem um filho cadeirante que precisa passar pelo local.

“Eu tenho um filho especial, que é cadeirante, e eu preciso tirá-lo de casa. Corro o risco de a plataforma quebrar e eu cair com ele”, disse a moradora. Alguns relatos também contam que pessoas, inclusive com crianças no colo, caíram e se machucaram no local.

Pelas fotos, pode-se observar que o trapiche na parte superior parece estar em boas condições. No entanto, as imagens não mostram a base irregular que balança e range quando as pessoas passam por cima.

Os moradores fazem um forte apelo ao poder público para resolver a situação e garantir sua segurança. “É a única saída que temos, porque aqui é uma área baixa. Antes não era assim, mas depois que retiraram o aterro da estrada e dos moradores que moram na frente, ficamos ilhados aqui dentro da área baixa”, disse a moradora. O local tem muita lama e é difícil encontrar alguém para roçar os terrenos.

Com poucas condições financeiras, a solução dos moradores é pedir ajuda. É importante ressaltar que, durante o “verão” em Cruzeiro do Sul, é comum as obras do município começarem.

A dona de casa diz que faz o pedido à gestão a cada quatro anos e sempre é atendida. Sua expectativa é que o pedido seja atendido na atual gestão também.

Segundo o secretário municipal de obras, Josinaldo Batista, Cruzeiro do Sul possui 5 km de trapiches cadastrados. “A prefeitura tem dado prioridade durante a gestão porque sabemos que são pessoas que precisam desse trapiche, pois é o único acesso que elas têm”, disse ele.

O secretário mencionou alguns trabalhos que já estão sendo realizados, como no bairro da Várzea. Ele disse que a defesa civil irá se deslocar até o Miritizal para colocar a situação como prioridade para resolvê-la o mais rápido possível.

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