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Desmatamento no Acre triplica em novembro e chega a 49 Km², aponta Imazon

Do total da área desmatada na Amazônia Legal, 8% ocorreu no estado acreano. Acre também alta na degradação florestal causada pelas queimadas e pela exploração madeireira.

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Em novembro, o Acre apresentou uma área desmatada três vezes maior do que a do ano passado neste mesmo período dentro da Amazônia Legal. É o que aponta o Sistema de Alerta de Desmatamento (SAD) do Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon), divulgado nesta terça-feira (20). 

O levantamento mostra que o estado desmatou uma área de 49 quilômetros quadrados no mês passado. No mesmo mês no ano passado, essa área era de 14 km². 

No acumulado de agosto a novembro deste ano, o estado acreano registrou 415 quilômetros quadrados de desmatamento. Apesar de alto, o número é 0,5% menor que o registrado entre o mesmo período no ano passado, que foi de 417 Km² de destruição. 

A Amazônia Legal teve 590 quilômetros quadrados de seu território desmatado no mês passado, o que também representa um aumento de 23% em relação ao mesmo período no ano passado, quando o desmatamento somou 480 km². 

O desmatamento no estado acreano representou 8% do total na Amazônia Legal. No ranking dos estados com maior área desmatada, o Pará lidera a lista com a maior parte do percentual (47%), seguido por Mato Grosso (14%), Amazonas (11%), Rondônia (9%), Acre (8%), Roraima (5%), Maranhão (4%), Amapá (1%) e Tocantins (1%). 

Degradação florestal

Outro problema apontado pelo monitoramento do instituto foi a alta na degradação florestal causada pelas queimadas e pela exploração madeireira. 

Esse dano ambiental passou de 2 km² em novembro de 2021 para 26 km² no mês passado, um aumento de 1200%. Entre os estados da Amazônia Legal, os maiores responsáveis pela degradação foram Mato Grosso (51%), Pará (21%) e Tocantins (14%).

Com informações G1 Ac

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