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Cruzeiro do Sul reduz casos de dengue em 20%, mas enfrenta aumento de malária

Entre os bairros com maior incidência de casos de dengue estão Aeroporto Velho, Formoso, João Alves, Cruzeirinho, Telégrafo e Remanso.

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Redação Juruá Online

Cruzeiro do Sul conseguiu reduzir os casos de dengue em 20% entre janeiro e julho deste ano, em comparação com o mesmo período de 2023. Leonísio Mendonça, coordenador de Vigilância Entomológica do município, atribui essa queda ao trabalho contínuo da Vigilância e à colaboração ativa da população.

“Apresentamos uma redução nos casos de dengue em relação ao ano anterior, graças ao trabalho contínuo e à maior participação da comunidade na eliminação dos criadouros de mosquitos”, afirmou Mendonça. A ação conjunta dos agentes de endemias, com visitas de área e orientações, foi essencial para esse resultado. No entanto, o coordenador destacou que muitos bairros da cidade ainda apresentam um alto potencial de proliferação do Aedes aegypti, principalmente em caixas d’água e tanques mal vedados.

Entre os bairros com maior incidência de casos de dengue estão Aeroporto Velho, Formoso, João Alves, Cruzeirinho, Telégrafo e Remanso. Nessas áreas, a Vigilância tem enfrentado desafios na conscientização da população sobre a importância de manter os depósitos de água devidamente fechados, um dos principais focos de proliferação do mosquito.

Enquanto a dengue apresenta uma tendência de queda, os casos de malária registraram um leve aumento no mesmo período. De janeiro a julho de 2024, foram contabilizados 1.839 casos de malária, um acréscimo de 4% em comparação ao mesmo período de 2023, quando foram registrados 1.765 casos. A malária, ao contrário da dengue, é mais prevalente nas áreas rurais, onde o acesso e o controle são mais desafiadores.

A Vigilância tem intensificado suas ações, especialmente no período de verão, quando as condições climáticas permitem maior acesso aos ramais e áreas de difícil acesso. “Estamos focados em reduzir esses números, intensificando o atendimento e as orientações à população rural”, ressaltou Mendonça, destacando a importância de continuar os esforços para reverter esse aumento e controlar a malária na região.

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