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CPI das ONGs solicita informações sobre liberação de R$ 34 Milhões do Fundo Amazônia para a ONG Opirj

A CPI das ONGs procura esclarecer as circunstâncias envolvendo essa liberação de recursos do Fundo Amazônia e os possíveis impactos dessa decisão.

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A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das ONGs aprovou na última terça-feira, 7, a solicitação de informações referente à liberação de quase R$ 34 milhões do Fundo Amazônia para a Organização dos Povos Indígenas do Juruá (Opirj). Os pedidos de esclarecimento envolvem as ministras Marina Silva (Meio Ambiente) e Sonia Guajajara (Povos Indígenas), além do presidente do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Aloizio Mercadante.

O requerimento, de autoria do senador Marcio Bittar (União Brasil-AC), relator da CPI, tem como objetivo obter informações detalhadas sobre o projeto elaborado pela Opirj, o processo administrativo interno do BNDES relacionado à liberação dos recursos e a lista de todos os critérios que justificaram o depósito dos valores.

A solicitação surge após o anúncio feito pela ministra Marina Silva, durante uma visita a Mâncio Lima (AC) no último fim de semana, em que foi divulgada a liberação dos recursos do Fundo Amazônia para a Opirj. A CPI busca esclarecer os motivos e critérios que levaram a essa alocação de recursos.

Em 2021, a Opirj, em parceria com a ONG SOS Amazônia, obteve na Justiça uma decisão que impediu a continuidade das obras da BR-364. A expansão da rodovia estava planejada para cortar o Parque Nacional Serra do Divisor, localizado próximo à fronteira com o Peru. A iniciativa visava gerar empregos na região e facilitar o deslocamento dos moradores do Acre.

A CPI das ONGs procura esclarecer as circunstâncias envolvendo essa liberação de recursos do Fundo Amazônia e os possíveis impactos dessa decisão. As respostas das autoridades solicitadas devem fornecer informações importantes para a análise e conclusão das investigações em curso.

Por Juruá 24 Horas

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