Redação Juruá Online
Com a chegada do período de chuvas, a cidade de Cruzeiro do Sul está reforçando suas ações no combate ao mosquito Aedes Aegypti, transmissor de doenças como dengue, zika e chikungunya. O Ministério da Saúde lançou a segunda fase da campanha para conscientizar a população e controlar o aumento dos casos de arboviroses, que costumam elevar-se entre outubro e abril.
Em entrevista, Leonísio Messias, coordenador de Vigilância Entomológica do município, destacou que o período chuvoso facilita a reprodução do mosquito, evidenciando a importância de eliminar criadouros. “A tendência é haver um aumento considerável de mosquitos, especialmente em locais com água parada”, alertou. Messias enfatizou que a equipe está intensificando esforços para eliminar pequenos focos e tratar os criadouros que não podem ser eliminados.
Números de Dengue e Preocupações
De janeiro a novembro de 2023, Cruzeiro do Sul registrou 715 casos de dengue, enquanto em 2024 foram 578 casos, representando uma redução de 19%. No entanto, nos últimos dois meses, as autoridades notaram um aumento nos casos e alertam que a vigilância deve ser reforçada. Bairros como Aeroporto Velho, Formoso, João Alves, Cruzeirão e Remanso são áreas de preocupação, onde há muitos depósitos de água, aumentando o risco de proliferação do mosquito.
Participação da População é Fundamental
A colaboração da comunidade tem sido fundamental. Messias elogiou a participação da população, que, em comparação ao ano passado, tem demonstrado maior atenção. Para melhorar ainda mais essa colaboração, ele pede que os cidadãos continuem a monitorar e cuidar de seus quintais, especialmente em relação a caixas d’água e outros reservatórios.
A população deve estar atenta aos sintomas da dengue, que incluem febre, dor no corpo, manchas avermelhadas e dor de cabeça. Qualquer sinal suspeito deve ser importante o médico, que poderá realizar exames e indicar o tratamento necessário.
É essencial que a população colabore com o trabalho dos agentes de saúde, permitindo as visitas em seus lares e seguindo as orientações. A responsabilidade compartilhada pode fazer a diferença no controle da dengue e outras doenças transmitidas pelo Aedes aegypti. Juntos, é possível criar um ambiente mais saudável e seguro para todos.