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Com fim do prazo para evacuação de civis, repórter relata tensão em Gaza

Exército de Israel havia ordenado aos civis que deixassem o norte da Faixa de Gaza até as 18h desta sexta; invasão terrestre é esperada

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Após o término do prazo dado pelo Exército de Israel para que os civis deixassem o norte da Faixa de Gaza, aumentou a expectativa de uma invasão terrestre por parte das forças israelenses.

O repórter Henry Galsky relata, diretamente de Harish, o aumento das tensões em Israel. O prazo para evacuação de civis era até as 18h desta sexta-feira (18), pelo horário de Brasília.

Segundo Galsky, nas últimas horas houve o lançamento de um foguete, por parte do Hamas, a uma área que se encontra a 140 quilômetros de Gaza. Com capacidade para viajar 250 quilômetros, o míssil foi visto como demonstração de que o grupo está disposto a atacar qualquer região de Israel.

Houve aumento das tensões no norte do país, nas fronteiras com Líbano e Síria. Nestes países, grupos palestinos vêm demonstrando solidariedade ao Hamas. No Sul do Líbano atua o Hezbollah.

Galsky relata que houve a explosão de muros em kibutzim, forma de comunidade israelense, no norte do país. O fato acendeu um alerta, segundo o repórter. Isso porque o ataque a esses locais fez parte da estratégia do Hamas na invasão ao Sul de Israel, no último sábado (7).

Israel imediatamente deslocou seu exército e atacou posições do Hezbollah com drones.

Esse é um dos maiores pontos de atenção até o momento: o Hezbollah vem indicando que só atuaria ativamente no confronto a partir do momento em que Israel “cruzasse a linha vermelha”.

Não se sabe qual é este limite, mas imagina-se –ainda de acordo com apuração do repórter– que pode ser a incursão terrestre em Gaza. O Hamas acredita que pode se beneficiar da entrada do grupo libanês, ao ampliar frente diante de Israel.

Por CNN

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