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Com a grave escassez de água em comunidades de Cruzeiro do Sul, gabinete de crise é criado pelo poder público para discutir soluções

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Redação Juruá Online

A situação crítica provocada pela crise hídrica e pelas queimadas em Cruzeiro do Sul levou o poder público a tomar medidas emergenciais. A prefeitura visitou recentemente comunidades rurais e relatou o cenário: falta de água potável e dificuldades na produção agrícola e pecuária.

“Estamos em estado de alerta. A qualidade do ar está em declínio, com implicações na saúde pública, principalmente para crianças e idosos”, afirmou Henrique Afonso, vice-prefeito, destacando que, embora o município ainda não esteja no mesmo nível de gravidade que a capital Rio Branco, a preocupação é grande.

Diante desse cenário, foi criado um gabinete de crise para monitorar e responder à situação. O vice-prefeito informou que a prefeitura reuniu diversas autoridades, incluindo o Exército, Corpo de Bombeiros, Ministério Público e o Governo do Estado, para discutir soluções. “A reunião foi fundamental para tomarmos a decisão de decretar a criação desse gabinete, que já está funcionando com uma sala de situação estruturada”, disse.

A escassez de água afeta tanto o consumo humano quanto a produção agrícola e pecuária, segundo o vice-prefeito. “A maioria dos ramais está sofrendo com a falta de água. A produção de macaxeira, cana e o gado, especialmente nas pequenas e médias propriedades, estão sendo severamente impactados.”

Henrique Alonso ressaltou que a maior urgência é garantir água potável para as famílias. “Já encaminhamos um plano de trabalho ao Ministério da Defesa, pedindo ajuda para a distribuição de galões d’água. Também solicitamos equipamentos para a construção de bebedouros para o gado.”

O gabinete de crise, localizado na Defesa Civil, vai realizar um monitoramento diário da situação. “Estamos realizando reuniões sistemáticas para acompanhar a evolução da crise e tomar as medidas necessárias. Precisamos de respostas rápidas para minimizar o sofrimento da população”, explicou Henrique.

O vice-prefeito também fez um apelo à população para evitar queimadas. “A visão que temos ao percorrer os ramais é apocalíptica. As queimadas estão agravando a situação e colocando em risco a saúde de todos.”

Com essa ação, o poder público busca minimizar os impactos dessa crise sem precedentes, garantindo respostas rápidas e eficazes para os problemas que afligem a população de Cruzeiro do Sul.

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