Na matéria passada, falei de Ivan Baron, o jovem que representou todas as pessoas com deficiência na solenidade de entrega da faixa presencial em janeiro, desse ano. Mas, o que não me aprofundei foi sobre o capacitismo – uma das áreas que ele trabalha e combate.
E o que é o capacitismo? Vocês sabem?
O capacitismo é nada mais e nada menos que o preconceito contra as pessoas com deficiência – PCDs. Embora, esse novo termo tenha ganhado notoriedade a pouco tempo, não é desconhecido pra gente. Assim sendo, há muitas maneiras em que o capacitismo se apresenta e qualquer indivíduo pode exercer o papel de capacitista, inclusive as próprias PCDs.
Diante das variáveis maneiras e situações, o nosso vocabulário, muitas vezes, sai na frente na reprodução do capacitismo – mesmo não tendo a intenção de gerar preconceito. Assim, dentre algumas expressões capacitistas estão: “alejada”, “anão de jardim” ou “mais perdida que cego em tiroteio”. E, o que essas expressões têm em comum? Todas levam a deficiência para uma inferiorização ou negatividade. E, isso se caracteriza como capacitismo.
Portanto, no caminho de um futuro anticapacitista, além de nos colocarmos no lugar do outro, buscamos sempre trazer informações, ensinar sobre temas que nós, PCDs, temos ligações.
Por Ritinha Andrade