Com o passar dos tempos, apesar da falta de acessibilidade física e atitudinal se tornou cada vez mais comum vermos pessoas com deficiência – PCDs participando dos carnavais – que são construídos por dias de uma baita folia.

E lá, lugar de diversão, por muitas vezes, ainda dar espaço para o capacitismo (preconceito contra pessoas com deficiência – tema da matéria anterior), para questionamento do porquê as PCDs estão lá e até para umas atitudes bem bizarras, como, por exemplo, se fantasiarem de pessoas com deficiência para brincar na festa mais popular do ano.

Todas essas situações citadas são bem ruins, mas a mais fora do senso é uma pessoa sem deficiência se fantasiar de pessoas com deficiência. Gente, pelo amor de Deus! Deficiência não é fantasia! Nossa vivência não é fantasia nem zoeira! Então, aos que se fantasiaram da gente país afora, se conscientizem disso!

Ah! E, lembre-se: naturalizem a folia das PCDs nas festas carnavalescas. Elas querem e têm que se divertirem como você que não tem deficiência.

Por Ritinha Andrade