A cada dia, a ciência vem se movimentando no caminho de diversos avanços e, na medida que isso acontece acaba nos movendo junto com ela. Um exemplo disso é o exoesqueleto – uma inovação na mobilidade e reabilitação de pessoas com alguma deficiência física.
O exoesqueleto é um traje robótico que, proporciona a pacientes com deficiências motoras severas ficar de pé, se movimentar e trocar passos inesquecíveis. Esse é um equipamento que foi desenvolvido fora do Brasil e que demanda muito condicionamento físico e uma condição financeira altíssima para chegar a experimentá-lo e fazer uma possível reabilitação através dele. No entanto, apesar de não ser a cura e nem poder usá-lo diariamente, ele representa para várias pessoas a esperança de voltar a caminhar e desfrutar um pouquinho que seja dos benefícios que a caminhada gera.
Contudo, há a possibilidade dessa tecnologia chegar ao Brasil, pelo SUS (Sistema Único de Saúde) em breve. E aí, a partir dessa hipótese surgem questionamentos, como: “Será que o nosso Sistema de Saúde que, muitas vezes, falta o básico do básico vai poder custear uma tecnologia que custa dólares?” “Será que esse mesmo Sistema vai conseguir proporcionar o exoesqueleto para mais de 15 milhões pessoas com alguma deficiência física?”
No mais, diante desses questionamentos transparece a dica de que a ciência e tudo que vem dela precisam, de fato, serem mais acessíveis e inclusivos. Pois, ser for assim, um dia, independente de qualquer coisa todos vão chegar a usar e viver o que as tecnologias oferecem de melhor para a vida.
Ritinha Andrade