Ação começa nesta quarta-feira (7) e deve durar aproximadamente uma semana para coibir cobrança de preços abusivos de remédios, principalmente os usados contra a Covid-19, álcool e máscaras.
Cerca de 50 farmácias e drogarias de Rio Branco vão ser fiscalizadas pelo Instituto de Proteção e Defesa do Consumidor do Acre (Procon-AC) em uma ação que investiga preços abusivos de remédios usados no tratamento da Covid-19. A fiscalização começa nesta quarta-feira (7) e deve durar aproximadamente uma semana.
Além de remédios usados no tratamento da Covid-19, os fiscais vão conferir os preços de álcool em gel e líquido. A operação ocorre após o governo federal autorizar o reajuste de 10,08% nos preços dos medicamentos a partir do último dia 1º.
Por enquanto, apenas os estabelecimentos de Rio Branco vão ser fiscalizados pelas equipes do Procon-AC, mas a ideia é levar a ação também para o interior do estado. O chefe de Fiscalização do órgão, Rommel Queiroz, explicou que grande parte do medicamentos terão os preços averiguados se estão em conformidade com a tabela estabelecida.
“Não tem como verificar todos, mas, vamos olhar principalmente aqueles que são usados para a Covid, vitaminas, álcool e máscaras também. Estamos fazendo principalmente em Rio Branco, mas podemos estender para outras cidades”, frisou.
Queiroz acrescentou que vão ser solicitadas as documentações referentes às vendas. Em caso de irregularidades, o estabelecimento deve ser autuado. Ele explicou também que o aumento autorizado pelo governo federal pegou muitos consumidores de surpresa.
“Fizeram denúncias de que aumentou, mas estamos orientando e informando o consumidor sobre o aumento. Porém, temos como verificar que há abusividade. Os preços são ajustados conforme o aumento, mas não pode abusar”, destacou.
Em caso de desconfiança no valor comprado, Queiroz disse que o consumidor pode solicitar a tabela de preço do remédio disponibilizado pela farmácia. Nessa tabela é informado o preço máximo que o dono do estabelecimento pode vender o produto.
“Não pode fugir, pode ser abaixo, mas, jamais, acima [do valor estabelecimento]. Como tem muito medicamento e muitas farmácias, na hora da compra o consumidor, se achar que o preço está acima, pode pedir a tabela e ver se está no padrão”, orientou.
G1