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Caso Jorge das Flores: suspeito de ser o mandante do crime é preso pela polícia escondido em Acrelândia

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Foi preso, nesta quarta-feira (16), o mandante da morte do empresário Jorge de Souza Batista, de 65 anos, alvejado a tiros dentro da sua floricultura no bairro Bosque, em Rio Branco, no dia 5 de fevereiro. Igor Cavalcante de Souza chegou à Divisão Especializada em Investigações Criminais (Deic) para ser ouvido pela polícia.

O crime, tratado até o momento como latrocínio pela polícia, teve grande repercussão já que Jorge das Flores era um dos pioneiros no ramo de floricultura no estado, atuando há mais de 20 anos em Rio Branco.

O delegado da Especializada de Combate a Roubos e Extorsões (Decore), Leonardo Santa Bárbara, disse que após o crime, Souza ficou escondido em uma chácara em Acrelândia, no interior do Acre. A equipe enfrentou 95 km de estrada e mais 60 km de ramal para prendê-lo nesta quarta.

Santa Bárbara disse que um dia antes do crime contra o empresário, os dois suspeitos também fizeram um assalto em uma casa, onde roubaram diversos objetos e ainda a moto usada no assalto contra Jorge das Flores. Segundo a polícia, foi Igor que também forneceu a arma para que Juliano Salvador Leitão, de 27 anos, já preso pelo crime, abordasse o empresário.

Igor foi preso enquanto se encondia em uma colònia em Acrelândia  — Foto: Arquivo pessoal

Igor foi preso enquanto se encondia em uma colònia em Acrelândia — Foto: Arquivo pessoal

“O Igor está à frente de uma facção criminosa que atua no bairro Raimundo Melo. Já responde pelo crime de homicídio e roubo anteriormente. Além de ser o mandante, também forneceu a arma para o Juliano, que foi preso logo após o crime de homicídio”, disse.

Para chegar até o mandante, a equipe da Decore cumpriu mandados de busca e apreensão na casa da mãe e avô de Igor na terça-feira (15). Foi neste local que os policiais encontraram objetos roubados durante um assalto no dia 4 de fevereiro – um dia antes do assalto contra Jorge das Flores.

“Parte dos materiais que foram roubados pelo Juliano no dia anterior do crime foi apreendida. No dia anterior do crime, tão logo foi combinado a situação do roubo do Jorge das Flores, eles precisavam de um veículo, então invadiram uma casa, amarraram as pessoas, roubaram várias coisas, eletrodomésticos, um notebook, impressora , uma moto e um veículo”, diz o delegado.

Grupo assalto uma casa um dia antes de cometer o crime contra Jorge das Flores  — Foto: Asscom/Polícia Civil

Grupo assalto uma casa um dia antes de cometer o crime contra Jorge das Flores — Foto: Asscom/Polícia Civil

Investigações seguem

Com esses indícios, os investigadores chegaram ao paradeiro do suspeito. “Estava em uma fazenda e, segundo ele, ia fazer trabalho com madeira. Foi preso com mandado de prisão, agora vai ser interrogado, mas já no local confessou que forneceu a arma pro Juliano.”

O delegado disse que, assim como Juliano, o mandante deve responder por latrocínio. Agora a polícia quer saber se os criminoso receberam informação de alguém para saber que naquele dia o empresário estaria com uma certa quantia em dinheiro.

“O que posso adiantar é que as investigações continuam e ainda falta ser identificada a pessoa que estava com o Juliano na hora do crime, então estão sendo feitas as investigações. Se teve alguém que deu essa ‘fita’ vai ser identificado e o rapaz que participou também deve ser preso A motivação foi o dinheiro, mas queremos saber através de quem eles obtiveram a informação de que ele teria o dinheiro e o que motivou esse roubo”, finaliza.

De acordo com o delegado Geremias Ferreira, que também participa das investigações, o assalto que antecedeu o crime contra Jorge da Flores ocorreu na noite de 4 de fevereiro na Vila Ivonete e ainda há uma pessoa que deve ser presa por esse crime.

Por G1

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