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Campanha de vacinação contra Influenza em Cruzeiro do Sul alcança menos de 30% da meta

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Redação Juruá Online

A campanha de vacinação contra a influenza em Cruzeiro do Sul, que teve início em julho, se encerra no dia 26 de agosto com baixa procura pela população, segundo informações da Secretaria Municipal de Saúde. O secretário municipal, Áureo Neto, destacou que o Estado antecipou a vacinação devido ao surto que afetava a região, inicialmente programada para outubro. Apesar do fim oficial da campanha, a vacinação contra a influenza continua disponível nas unidades de saúde do município.

“A meta do município era vacinar 32 mil pessoas, mas até agora apenas 12 mil buscaram a imunização, o que corresponde a 26% da meta”, informou o secretário. Ele destacou que o público de idosos e crianças foi o mais atendido, com mais de 6 mil doses aplicadas em idosos. Entretanto, quando a vacinação foi aberta ao público geral, a adesão foi baixa.

A Secretaria de Saúde tem intensificado os esforços para aumentar a cobertura vacinal. Além das campanhas de divulgação, foram realizadas buscas ativas nas casas de idosos e pessoas acamadas, por meio do programa “Melhor em Casa”. A vacinação também foi levada às escolas e a outros pontos fora das unidades básicas de saúde.

Áureo Neto reforça a importância da vacinação e faz um apelo à população. “A vacina salva vidas. Pedimos que todos procurem as unidades básicas de saúde para se vacinarem. O nosso trabalho de divulgação foi feito, mas, infelizmente, o público em geral não aderiu como esperado. Precisamos que mais pessoas compareçam”, disse.

As unidades básicas de saúde de Cruzeiro do Sul seguem aplicando a vacina tanto na zona urbana, das 7h às 19h, quanto na zona rural, das 7h às 13h. Para receber a vacina, os moradores devem apresentar o cartão do SUS.

Com a baixa adesão, a Secretaria de Saúde se preocupa com o impacto que a falta de imunização pode ter em eventuais novos surtos de influenza, especialmente com a chegada de períodos mais propícios à disseminação de doenças respiratórias. “A vacinação é essencial para proteger a população, especialmente os grupos mais vulneráveis, como crianças e idosos”, concluiu o secretário.

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