Tricolor não exerceu o direito de compra, e o atleta tem negociações avançadas com o Palestra
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Futebol | Johnny Negreiros, do R7*
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Caio Paulista está muito perto de fechar com o Palmeiras. A informação é do jornalista Jorge Nicola, do R7. O São Paulo, que se sente traído, perdeu o prazo-limite — 15 de dezembro — para exercer o direito de compra do lateral-esquerdo diante do Fluminense.
O Palestra, por sua vez, garante que sempre foi transparente ao demonstrar interesse pelo atleta.
Se você pensa que essa é a primeira vez que os rivais paulistas dão um “chapéu” no outro em negociações, está enganado… Essa história acontece desde quando Cafu, capitão do pentacampeonato, era jogadorPaulo Pinto/saopaulofc.net
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Uma grande polêmica foi a ida de Alan Kardec para o São Paulo. O centroavante chegou ao Palmeiras em 2013 e virou ídolo da torcida. Chegou a ser citado até para a seleção brasileira que disputou a Copa do Mundo de 2014.
O jogador estava em final de contrato com o Palmeiras e podia assinar com qualquer outro clube. Ele não renovou com o Verdão, e, em entrevista, o então diretor-executivo alviverde José Carlos Brunoro revelou que ele havia pulado o muro por uma diferença salarial de R$ 5.000.
A expressão pular o muro é usada no caso de Palmeiras e São Paulo, porque os centros de treinamento dos dois clubes são vizinhos, no bairro da Barra Funda, na zona oeste da capital paulista, separados apenas por um muroCesar Greco/Fotoarena
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A transferência foi pivô da uma crise institucional entre São Paulo e Palmeiras, em maio de 2014. O presidente do Palmeiras, Paulo Nobre, veio a público para reclamar da postura “antiética” do Tricolor na contratação de Alan Kardec.
Em resposta, o mandatário são-paulino declarou que o Palestra havia se “apequenado” e comeu uma banana em entrevista coletiva, em deboche com o rival. O Verdão rompeu relações com o São Paulo após o episódioCesar Greco/Divulgação/Fotoarena
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Cenário semelhante se repetiu com Wesley. Ele não renovou com o Palmeiras e foi jogar no Morumbi, na virada de 2014 para 2015, após supostamente ter assinado um pré-contrato com o São Paulo
Cesar Greco/Fotoarena
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Outro caso que gerou intriga entre os dois rivais envolveu Cafu. O campeão do mundo foi vendido pelo São Paulo ao Zaragoza, da Espanha, com multa de US$ 3,6 milhões caso o lateral-direito fosse vendido a times paulistas até 1996. Em 1995, ele estava atuando pelo Palmeiras, que era patrocinado pela Parmalat. A manobra foi articulada por meio do Juventude (RS), também da Parmalat, em que Cafu fez três partidas em 20 dias e depois assinou com o Verdão
LAVANDEIRA JR/EFE – 30.06.2002
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Endrick foi aprovado em teste nas categorias de base do São Paulo. Porém, o time não aceitou bancar a moradia de seus familiares, que são de Brasília. O jovem fechou com o Alviverde Imponente, que deu emprego no clube a Douglas, pai do centroavante
Carla Carniel/Reuters – 29.11.2023
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Ídolo palmeirense, Dudu estava próximo do Corinthians em 2015, mas também estava negociando com o São Paulo antes de escolher o Palmeiras
Edu Garcia/R7 – 19.03.2023
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No começo de 2015, Thiago Mendes, do Goiás, tinha duas propostas, de Palmeiras e São Paulo, com valores semelhantes. Ele aceitou ambas as ofertas, mas preferiu o Tricolor
Rubens Chiri/São Paulo
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Em 2005, Richarlyson tinha uma reunião marcada com o Palmeiras pela manhã e outra com o São Paulo à tarde. O encontro com os dirigentes palmeirenses não ocorreu, mas ele realizou até os exames médicos no clube. Horas depois, estava acertado com o Tricolor
Divulgação/São Paulo
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Ilsinho foi revelado pelo Palmeiras. Em 2006, dirigentes alviverdes teriam desrespeitado os pais do atleta, que assinou com o São Paulo após não renovar com o Verdão
* Sob a supervisão de Carla Canteras
Divulgação
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