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Caçada aos acreanos fugitivos em Mossoró custaram mais R$ 2,5 milhões aos cofres públicos

O custo da operação, no entanto, pode ser ainda maior, pois não foi informado quanto a Polícia Rodoviária Federal gastou nas buscas.

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A caçada aos presidiários acreanos Deibson Cabral Nascimento e Rogério da Silva Mendonça do presídio federal de segurança máxima de Mossoró, no Rio Grande do Norte, que já perdura 50 dias de fugas, já custaram aos cofres públicos do governo federal a quantia de R$ 2,5 milhões.

Os gastos chegaram ao conhecimento público através do portal de notícias R7 através da Lei de Acesso à Informação. De acordo com essas informações, do dia da fuga até 27 de março, quando foi divulgado o levantamento, houve um gasto de R$ 2.491.911,78. Esse valor é referente a despesas da Força Nacional de Segurança Pública, da Polícia Federal, da Diretoria do Sistema Penitenciário Federal e da Coordenação-Geral de Operações Integradas e Combate ao Crime Organizado.

O custo da operação, no entanto, pode ser ainda maior, pois não foi informado quanto a Polícia Rodoviária Federal gastou nas buscas.

O maior custo foi da Força Nacional, que gastou R$ 1.245.549,21 entre os dias 20 de fevereiro e 21 de março. Desse valor, R$ 1.026.188,75 foram com diárias de agentes e R$ 103.914,44 com o plano de saúde dos membros da Força Nacional que participaram da missão. Além disso, o órgão pagou R$ 115.446,02 em serviços de manutenção e abastecimento das viaturas empregadas na operação.

A Polícia Federal teve a segunda maior despesa, de R$ 809.202,24. A Superintendência Regional da corporação no Rio Grande do Norte gastou R$ 391.199,31 nos trabalhos de recaptura dos fugitivos, enquanto a Diretoria Executiva da PF usou R$ 273.852,93 na operação. A Polícia Federal pagou ainda R$ 144.150 para abastecer o helicóptero utilizado nas buscas.

A Diretoria do Sistema Penitenciário Federal gastou R$ 125.233,80 em passagens e R$ 252.506,43 em diárias com um efetivo de 32 agentes. O órgão também pagou R$ 51.328,30 com o abastecimento dos veículos usados pelos servidores.

A Coordenação-Geral de Operações Integradas e Combate ao Crime Organizado autorizou o deslocamento de um servidor para auxiliar na captura dos foragidos. O órgão teve um gasto de R$ 5.611,80 com passagens aéreas e de R$ 2.480 com as diárias do servidor, que ficou em Mossoró de 22 a 29 de fevereiro.

Com informações ContilNet

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