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Brasileiro que trabalhou como comissário de bordo da United por 23 anos usava identidade falsa

Vinte três anos. Esse foi o tempo que o brasileiro Ricardo Cesar Guedes teria usado falsamente a identidade de William Ericson Ladd — um garotinho de quatro anos que morreu em um acidente de carro em 1979 — para trabalhar como comissário de bordo na United Airlines, segundo uma reportagem da Business Insider, citando um caso que foi aberto em setembro do ano passado e deve ir a julgamento no Texas.

A mãe do garotinho confirmou a data de nascimento e de morte do filho a investigadores do Serviço de Segurança Diplomática.

A suspeita dos investigadores é de que Guedes usou a identidade falsa, a partir de 1998, para obter passaporte americano e poder trabalhar na companhia aérea. Desde então, ele renovou o documento seis vezes, de acordo com a Business Insider.

Em dezembro de 2020, o Departamento de Estado levantou suspeitas de fraude. Em seguida, os investigadores conseguiram encontrar a carteira de identidade brasileira de Guedes datada de 1990, a partir de sua impressão digital.

A United disse à Business Insider que Guedes não faz mais parte do quadro de funcionários.

Guedes está sendo acusado de dar falso testemunho para obter passaporte, de roubar identidade de um cidadão americano e de entrar em áreas com livre acesso apenas a pessoas autorizadas em aeroportos, como comissários de bordo.

Via-Valor

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