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Brasileia enfrenta a pior cheia já registrada na história

Mais de 13 mil pessoas foram atingidas; 911 pessoas estão desabrigadas, 1.011 estão desalojadas, 12 bairros foram afetados, e 15 abrigos estão sendo administrados pela prefeitura, com um efetivo de mais de 500 pessoas atuando no município.

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Dados da Defesa Civil Estadual revelam que o Rio Acre atingiu, às 9h desta quarta-feira, 28, em Brasileia a marca de 15,56m, ultrapassando a cheia histórica de 2015, onde o Rio alcançou 15,55m.

Mais de 75% da cidade está alagada. Foto: Marcos Vicentti/Secom

O município de Brasileia é um dos mais afetados pela cheia do Rio Acre até o momento; cerca de 75% da cidade já foi afetada. Atualmente, a cidade está isolada por via terrestre, e as pessoas só conseguem se locomover por meio fluvial; 15 instituições do município estão alagadas.

A prefeitura da cidade já decretou situação de emergência. Para evitar o colapso de água e energia na cidade, o município vai iniciar uma operação de racionamento, desligando a energia por uma hora, durante o dia, nos locais ainda não afetados e reduzir a distribuição de água.

Mais de 13 mil pessoas foram atingidas; 911 pessoas estão desabrigadas, 1.011 estão desalojadas, 12 bairros foram afetados, e 15 abrigos estão sendo administrados pela prefeitura, com um efetivo de mais de 500 pessoas atuando no município.

Na zona rural a situação também é preocupante; mais de 500 pessoas estão isoladas, 20 pontes foram destruídas pela força das águas, além de 21 linhas de bueiro arrasadas.

Estado envia insumos para atender à população alagada. Foto: Marcos Vicentti/Secom

Todas as ações de ajuda humanitária e de insumos aos municípios acreanos estão sendo coordenadas pelo projeto Juntos Pelo Acre, gerenciada pela Secretaria de Estado de Governo (Segov).

O município de Epitaciolândia também foi afetado com a alagação.

Por Agência Acre

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