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Botafogo comete erros do início ao fim de 2023. Inclusive, no momento de auge

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  • Feio de ver? O Botafogo, na frieza dos resultados, evoluiu de 2022 para 2023. Afinal, chegou entre os oito primeiros colocados de um torneio internacional e beliscou uma vaga na Copa Libertadores pelo Campeonato Brasileiro. No ano passado, cumpriu a missão de garantir a permanência na elite sem sustos. Nesta temporada, obteve vaga na fase eliminatória da principal competição do continente – Foto: Vitor Silva/Botafogo

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  • No entanto, não se pode ignorar o contexto e como 2023 se desenhou para a Estrela Solitária. O clube, gerido como uma empresa, cometeu erros crassos do início ao fim do ano. A SAF, assim, lembrou, em diversos momentos, a época do Botafogo amador. O Jogada10, na sequência, revisa as falhas que não podem ser admitidas em 2024 – Foto: Vitor Silva/Botafogo

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  • 1 – PRÉ-TEMPORADA – O efeito dominó começa em dezembro de 2022. Acionista majoritário do Botafogo, John Textor interrompeu as férias do elenco para levá-lo à Inglaterra com o intuito de promover um amistoso contra o Crystal Palace, clube que também está nas mãos do bilionário norte-americano. O evento, por sinal, foi até divertido. O Glorioso segurou um empate sem gols com um time de Premier League (Perri pegou pênalti) e contou com a presença massiva da galera no Selhurst Park Stadium, em Londres – Foto: Vitor Silva/Botafogo

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  • 2 – PELA CULATRA – No entanto, o que era para ser uma estratégia de internacionalização da marca tornou-se um tiro no pé. O objetivo de Textor era trocar o modorrento Campeonato Carioca por uma excursão aos Estados Unidos. No entanto, sem saber como a banda tocava, o norte-americano levou um nó da Ferj nos bastidores e teve de abortar a ideia. Como consequência, o Botafogo estreou no Campeonato Carioca com apenas nove dias de pré-temporada – Foto: Vitor Silva/Botafogo

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  • 3 – O CASO JEFFINHO – Falta de transparência? Não demorou, também, para acontecer o primeiro ruído entre a SAF e a torcida. Xodó da torcida e do técnico Luís Castro, Jeffinho foi para o Lyon, outro clube gerido pela Eagle Holding, empresa de John Textor. O Botafogo não se soube se comunicar e, desastrosamente, não informou os valores da transição, alimentando rumores e provocando ódio na torcida, que, em sua percepção, viu o Alvinegro como “clube satélite”. Somente depois, quando estrago estava feito, o Glorioso divulgou as cifras e apagou o incêndio – Foto: Vitor Silva/Botafogo

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  • 4 – À FLOR DA PELE – A primeira característica marcante do time foi o destempero em clássicos. Adryelson e Rafael foram expulsos contra o Vasco, pelo Estadual. O lateral-direito repetiria a dose mais tarde, contra o Flamengo, pelo Brasileirão. Contra o mesmo rival da Lagoa Rodrigo de Freitas, no Carioca, o Alvinegro perderia, também por cartão vermelho, Carli, Tiquinho e Marçal – Foto: Vitor Silva/Botafogo

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  • 5 – APERTEM OS CINTOS, O PILOTO SUMIU! – Enquanto o Botafogo definhava no Campeonato Carioca, perdia a vaga nas semifinais do Estadual, se contentava com a Taça Rio e avançava na Copa do Brasil jogando mal, John Textor deixou o pino da granada nas mãos de Luís Castro e saiu de cena. Diretor de futebol, André Mazzuco, também ficou de boca fechada. Sobrou, então, para o treinador ir a público e ser a voz do Glorioso durante a crise. O português não fugiu da raia – Foto: Vitor Silva/Botafogo

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  • 6 – HISTERIA – Aí entra um erro de julgamento das arquibancadas. No início da Copa Sul-Americana, Luís Castro sofreu uma campanha brutal de cancelamento por parte da torcida e da Mídia Independente do Botafogo. O mesmo treinador que, com boas peças e em Condições Normais de Temperatura e Pressão, quase leva o Botafogo à Libertadores, com uma campanha acima do esperado no returno de 2022. Enquanto o botafoguismo exigia a demissão imediata do técnico, o time preparava as turbinas para a arrancada no Brasileirão. Castro para o lado pessoal ao, no meio do ano, trocar o Rio de Janeiro pela Arábia Saudita – Foto: Vitor Silva/Botafogo

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  • 7 – A PRIMEIRA ENTREGADA – Nas oitavas de final da Copa do Brasil, o Botafogo abriu 2 a 0 no Athletico-PR. Cedeu o 3 a 2 no segundo tempo e, na volta, não conseguiu tirar a vantagem, caindo, nos pênaltis, para o Furacão. Em contrapartida, a “amarelada” dos jogadores quase passou batida. O time já era líder do Brasileirão, com vitórias convincentes, principalmente, sobre Flamengo, Atlético-MG e Corinthians – Foto: Vitor Silva/Botafogo

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  • 8 – JANELA PERDIDA E CARÊNCIAS EXPOSTAS – O Botafogo, agora, com Bruno Lage, voava no Brasileirão e terminava o primeiro turno do Brasileiro com 13 pontos à frente do Palmeiras. Com Castro, viveu o auge da forma física. E esta

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  • 9 – E OS URUGUAIOS? Diziam que o meia Hernández era o novo Arrascaeta… Compararam o lateral-direito Ponte com Cafu. Mas nenhum dos dois foi aproveitado quando o time, em queda, carecia de opções. Outro uruguaio da turma, o centroavante Alamo sequer foi relacionado para os compromissos do Botafogo. Será que rendem em 2024? – Foto: Vitor Silva/Botafogo

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  • 10 – LEMBRA DA PROMESSA, TEXTOR? – Em 2022, nos primeiros dias da transformação do modelo associativo para a SAF, John Textor prometeu imvestimentos robustos se o time estivesse brigando pelo título. Este cenário se apresentou para o magnata, que, no entanto, cruzou os braços. Trouxe Diego Costa, depois da janela do meio do ano porque Tiquinho se machucou. Ainda assim, o hispano-brasileiro veio somente porque estava livre no mercado. Com todo respeito, equipe campeã não pode contar com Di Plácido na lateral direita e tanque Janderson como referência de ataque – Foto: Vitor Silva/Botafogo

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  • 11 – SALTO ALTO? – Diego Costa, em sua última entrevista, tocou nas feridas e disse que a euforia da torcida contagiou o plantel. Um exemplo claro é Segovinha, cuja idolatria nunca correspondeu aos aspectos técnicos. Carismático, o paraguaio ganhou música, caiu nas graças da galera e perdeu completamente o foco. A cada dia, aparecia no Lonier com um visual diferente. Em campo, entregou pouquíssimo. Em mais de 20 jogos, só duas assistências e nenhum gol. No fim, virou meme – Foto: Vitor Silva/Botafogo

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  • 12 – SUL-AMERICANA DE LADO – Estava a alcance do Botafogo. No entanto, o time o tratou como um mero torneio B e o levou em banho-maria para focar 100% das forças no Campeonato Brasileiro. A Sula dividiu opiniões na torcida do Botafogo. A queda, nas quartas de final, acabou atenuada pela campanha no Brasileirão – Foto: Divulgação/Conmebol

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  • 13 – LAGE PEDIU PARA SER DEMITIDO… E O BOTAFOGO O MANTEVE – Depois de mais de dois meses sem derrota no Brasileirão, o Botafogo caiu para o Flamengo, no Nilton Santos. O treinador, então, de forma incompreensível, deixou o cargo à disposição na coletiva. Ou seja, já não tinha mais clima para estar ali. Contudo, o clube o bancou e perdeu mais três jornadas no Brasileirão até, de fato, sair do Glorioso. Na época, a gordura sobre os concorrentes já estava pela metade – Foto: Vitor Silva/Botafogo

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  • 14 – LUCIO FLAVIO E A FALTA DE PULSO – A demissão de Lage era ponto pacífico no botafoguismo. Capitaneado por uma panela, o elenco, no entanto, emplacou um apaniguado no banco de reservas: Lucio Flavio. O fantoche distribuía coletes, mas quem mandava na equipe era uma comissão de jogadores. Mazzuco deixou, portanto, os atletas tomarem o seu departamento de assalto para colocar um interino sem nenhuma experiência no futebol e com aproveitamentos risíveis no próprio Botafogo

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  • 15 – CLUBE ENTRA EM CLIMA DE TÍTULO ANTECIPADO – No famoso

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  • 16 – APAGÃO E SURRA NOS BASTIDORES – A partida contra o Parananense também foi marcada por um apagão, ao fim da primeira etapa. Aliás, o Botafogo não explicou o episódio até hoje. Dirigente do Furacão, Alexandre Mattos entrou em contato com a CBF, colocou Mazzuco no bolso e conseguiu a remarcação da partida para o dia seguinte, sem público. Seu time, então, conseguiu o que queria: levar um ponto para o Paraná. Enquanto isso, o Botafogo via a Confederação Brasileira desmarcar sua partida contra os reservas do Fortaleza, adversário que entraria em campo com a cabeça na final da Sul-Americana – Foto: Vitor Silva/Botafogo e Divulgação/Athletico

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  • 17 – E O MENTAL? – O Botafogo jogou fora a enorme vantagem sempre com o mesmo enredo: time fica na frente, faz o placar e entrega o empate ou a derrota no fim. Este foi o enredo das partidas contra Palmeiras, Grêmio, Bragantino, Santos e Coritiba. Se mantém o placar em duas destas partidas, seria campeão, mesmo com o derretimento e a queda brusca. O clube não atacou o problema. Deixou o fator psicológico nas mão de seus treinadores que ali estavam cuidarem ao invés de contratar uma equipe de profissionais da área. Deu no que deu – Foto: Cesar Greco/Palmeiras

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  • 18 – TERCEIRIZAÇÃO DE CULPA – Uma das maiores mazelas e um dos piores legados do Botafogo-2023. Textor e companhia insistiram na narrativa que o Botafogo perdeu o título porque o Palmeiras foi beneficiado. E o Grêmio, que teve uma penalidade escandalosa contra o Corinthians? Enquanto isso, em campo, a equipe não demonstrava vontade nenhuma de ser campeã. Sem provar nada, o bilionário norte-americano comprou brigas com o alto escalão da CBF no momento errado. Pelo mesmo prisma, outros times que brigavam pelo título também podem usar o mesmo argumento. O Flamengo, por exemplo, teve um pênalti ignorado contra o Verdão, no primeiro turno – Foto: Reprodução de TV

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  • 19 – FALTA DE COBRANÇA – O Botafogo de 2023 teve o elenco mais mimado de sua história. Nunca houve um apoio tão grande aos jogadores. Por outro lado, será que a falta de cobrança fez falta? O Palmeiras, por exemplo, passou o Brasileirão inteiro em turbulência com a sua torcida. Na hora do vamos ver, respondeu à cobrança com mais um título para sua galeria. Bom, por parte da diretoria, a cobrança aos pipoqueiros não foi a necessária – Foto: Vitor Silva/Botafogo

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  • Enfim, 2023 chega ao fim, com 11 partidas de jejum, número superior a 2020, ano do terceiro rebaixamento. Torturado na reta final do Brasilerão, o torcedor pega fôlego para voltar aos estádios em 2024. Mas haverá o mesmo entusiasmo depois de um roteiro tão cruel. Cartas para a redação… – Foto: Vitor Silva/Botafogo

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