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Após subida das águas, Rio Tarauacá atinge marca de transbordo nesta segunda (21)

Rio que fica na cidade de mesmo nome atingiu nível de transbordo, que é de 9,50 metros, na tarde desta segunda. Defesa Civil Municipal diz que, por enquanto, nenhum bairro está alagado e nenhuma família saiu de casa.

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Por Aline Nascimento, g1 AC 

O Rio Tarauacá, na cidade de mesmo nome, interior do Acre, atingiu a cota de transbordo, que é 9,50 metros, na tarde desta segunda-feira (21). Apesar da enchente, nenhuma família precisou ser retirada de casa.

Além de Tarauacá, outras cinco cidades do Acre enfrentam enchentes dos rios, inclusive a capital, Rio Branco. Na tarde desta segunda, o Rio Acre marcou 13,90 metros, 10 centímetros da cota de transbordo. A Defesa Civil Municipal confirmou que ainda não há famílias desabrigadas e nem desalojadas.

Na cidade do Jordão, um dos municípios isolados do estado, após cerca de 24 horas de chuva, a população foi surpreendida pelas águas inundando casas, comércios e outros estabelecimentos nesta segunda. Segundo a Defesa Civil Estadual, cerca de 60% do município está atingido pela subida dos rios Jordão e Tarauacá.

A enchente dos rios atingem também as cidades de Cruzeiro do Sul e Sena Madureira.

Sem desabrigados

A coordenação da Defesa Civil de Taraucá explicou que o bairro Senador Pompeu costuma ser um dos primeiros alagados em períodos de enchentes, mas, por enquanto, ainda não há água nas ruas e nem atingindo as casas.

“Ele [rio] ganhou uma força razoável pela manhã, à tarde já está perdendo. Vamos fazer a medição das 18h e checar se realmente está perdendo força ou vai perder”, destacou o coordenador da Defesa Civil de Tarauacá, sargento Marcelo Monteiro Dias.

O coordenador acrescentou que as famílias começam a ser removidas de suas casas quando o rio ultrapassa os 10 metros. “Até agora não tem água em nenhuma rua. Para atingir os moradores só com 10,10 metrou ou mais”, completou.

Enchente em 2021

A maior cota já atingida pelo Rio Tarauacá foi de 11,15 metros em fevereiro de 2021. Na época, a cidade ficou com 90% alagada e a prefeitura da cidade decretou calamidade pública. O decreto foi assinado no dia 18 de fevereiro daquele ano.

De acordo com a Defesa Civil Municipal, dos nove bairros que há na cidade, apenas um não foi atingido pelas águas. Com uma população estimada em 43.151 pessoas, de acordo com o Instituto Brasileiro e Geografia e Estatística (IBGE), 28 mil moradores foram afetados pela enchente.

Os moradores foram instalados em dez abrigos montados no município. Além disso, havia amílias instaladas também em casa de parentes, amigos e conhecidos e as que não deixaram suas residências com medo de furtos.

Antes dessa marca, a maior cota já registrada na cidade tinha sido de 11,93, em 2014.

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