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Após quase 9h de júri, acusado de matar irmãos e atirar em grávida é condenado a 46 anos em Rio Branco

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Wesley Firmo Barret passou por júri popular nessa terça-feira (8) na 1ª Vara do Tribunal do Júri. Ele foi condenado por duplo homicídio, tentativa de homicídio contra uma grávida, por tentativa de aborto e por integrar organização criminosa.

Após quase 9 horas de julgamento, Wesley Firmo Barreto foi condenado a 46 anos pela morte dos irmãos Keliton e Elias dos Santos, de 19 e 24 anos, em dezembro de 2019. O júri popular ocorreu na 1ª Vara do Tribunal do Júri, em Rio Branco.

Barreto foi condenado pelos crimes de duplo homicídio, tentativa de homicídio contra uma grávida, por tentativa de aborto e por integrar organização criminosa.

Além dos mais de 40 anos de prisão em regime inicial fechado, Barreto foi condenado a pagar 40 dias de multa. Na decisão, a juíza Luana Campos indeferiu o direito do acusado de recorrer em liberdade. O julgamento iniciou às 8h30 e encerrou por volta das 17h.

Conforme a Justiça, ao todo, seis testemunhas foram ouvidas, sendo três de acusação e três de defesa. Além da vítima da tentativa de homicídio e do réu.

Duplo homicídio e tentativas

Os irmãos Elias dos Santos e Keliton dos Santos, que eram monitorados por tornozeleira eletrônica, foram mortos no dia 30 de dezembro de 2019 dentro de casa no bairro Boa Vista, em Rio Branco. A polícia informou na época que três pessoas armadas entraram na casa e mataram os dois.

A jovem Rayla da Silva Monteiro, com 19 anos na época, estava grávida de oito meses e também foi ferida e levada ao pronto-socorro da cidade. A equipe médica fez o parto dela e os dois ficaram bem.

Na decisão de pronúncia, a juíza informou que o réu praticou o duplo homicídio por ordem de uma facção criminosa e que atuou com comparsas que não foram identificados.

Outros crimes

Barreto foi preso em fevereiro do ano passado no bairro Boa Vista. Além do duplo homicídio e da tentativa contra a grávida, o rapaz é investigado também pela morte de Ediberto de Melo Souza, de 38 anos, no mesmo dia do homicídio dos irmãos, e de Gilson Vieira de Souza Júnior, de 22 anos.

Gilson Júnior foi achado morto com as mãos e os pés amarrados em uma rua do bairro Sobral, em fevereiro de 2019. O corpo foi jogado no meio da rua com cerca de 13 perfurações nas costas.

Por G1 ACRE

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