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Após denúncia anônima, agricultor é preso suspeito de abusar da enteada de 13 anos em Feijó

Denúncia foi feita ao Conselho Tutelar de Feijó, que buscou a Polícia Civil. Abusos teriam iniciado quando a menina tinha 9 anos. Em depoimento, vítima relatou que contou sobre o crime para a mãe.

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Uma denúncia anônima, feita ao Conselho Tutelar de Feijó, interior do Acre, levou a Polícia Civil a prender um agricultor, de 36 anos, por estupro de vulnerável. Ele é suspeito de abusar da enteada desde que ela tinha 9 anos.

Atualmente, a vítima tem 13 anos. A denúncia foi feita aos conselheiros em julho deste ano. Nessa quinta-feira (8), a Justiça decretou a prisão e os policiais cumpriram o mandado judicial. O agricultor nega o crime.

Segundo a Polícia Civil, em agosto, uma equipe formada por policiais e conselheiros foi até a casa da vítima investigar o caso. A mãe da menina confessou que uma vez tinha visto o companheiro pular a janela do quarto da menina, mas a filha negou o abuso na época.

Em uma conversa com a menina, ela contou que o padrasto tentou ter relações sexuais com ela por diversas vezes. A equipe também chegou a conversar com uma tia da vítima, que falou achar estranho o comportamento do cunhado com a sobrinha.

Segundo o depoimento dela, o agricultor chegou a dar um celular e uma bicicleta para a menina, mas que depois vendeu o aparelho. Além disso, ela diz que o cunhado fazia comentários com teor sexuais à sobrinha.

A menina, inclusive, passou a morar com essa tia para ficar longe do padrasto e sempre chorava quando falava dele para a parente. A vítima falou para a polícia que o suspeito a impedia de ir na casa de tios e primos quando ela morava com ele e a mãe.

Ainda em depoimento, a menina revelou que por diversas vezes acordou com o padrasto ao lado dela passando as mãos em suas partes íntimas, tentou abusar dela durante o banho e também dizia que iria ‘casar’ com ela.

Prisão

O delegado da cidade, Railson Ferreira, contou que a polícia passou a investigar o caso logo que recebeu as informações do Conselho Tutelar. Foram ouvidos os conselheiros, parentes da vítima, a mãe dela e o suspeito.

“Ele trabalha na zona rural, às vezes fica na cidade. A mãe e a menina moram agora na cidade. A menina foi ouvida por um escrivão e falou o que aconteceu”, resumiu.

Ele disse que ainda apura o papel da mãe da menina no caso. “A mãe só responderia por estupro se tivesse ciência, o que demonstra ter, e se tivesse desejo também que a filha fosse estuprada. Isso a gente não consegue caracterizar nesse caso, então, pode responder por uma omissão, no sentido até de abandono”, complementou.

A vítima foi encaminhada para a rede de proteção e assistência da cidade. O suspeito está preso em uma unidade prisional do estado.

Com informações g1.

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