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Após assumir serviço de água e esgoto de Rio Branco, prefeitura diz que vai focar em inadimplentes

Desde o dia 1º de janeiro, a prefeitura de Rio Branco voltou a ser a responsável pelo serviço de água e esgoto na capital, por meio do Saerb. A medida ocorre após a reversão do sistema, que antes estava a cargo do governo do estado.

O presidente do Serviço de Água e Esgoto de Rio Branco (Saerb), Edvaldo Fortes, afirmou que um dos problemas mais graves da gestão é com relação à inadimplência do sistema, que chega a ser de 50%. Por isso, as ações de cobrança devem ser intensificadas.

Segundo ele, a inadimplência juntamente com o alto índice de desperdício e ligações clandestinas correspondem a quase 60% de toda água produzida na capital acreana.

“Temos um plano municipal de saneamento básico e uma das coisas que vamos fazer de imediato é estruturar o setor comercial. Temos um problema muito grave de falta de recebimento e aí não há sistema que aguente. Vamos trabalhar forte nisso, porque essa receita é que vai manter os nossos projeto. O desafio é grande, mas estamos preparados”, afirmou Fortes.

O prefeito Tião Bocalom afirmou que a prefeitura assumiu o sistema “junto com o governo” e que mantém a mesma equipe de manutenção que atuava no Departamento de Água e Saneamento do Acre (Depasa). Ele falou ainda sobre o projeto de implantação de poços na região do Segundo Distrito da capital.

“O Saerb já tinha uma quantidade enorme de técnicos trabalhando no Depasa, agora voltou tudo para o Saerb e o Saerb está se programando para fazer as compras dos produtos para tratar água, porque ano passado não podia fazer. Além de contratar empresa para fazer a pesquisa de poços de até 300 metros na região do Segundo Distrito”, afirmou Bocalom.

Ainda segundo o presidente do Saerb, todos os 150 funcionários terceirizados que atuavam nos serviços de água e esgoto pelo Depasa foram contratados pela nova empresa responsável.

“O que tem que ser deixado claro é que estamos falando de reversão e não de ruptura. A operação continua da mesma forma, por enquanto, claro que depois vamos cumprir os planejamentos. O que mudou foi a gestão, que antes estava com o governo e agora está com a prefeitura. Outra preocupação que se tinha era com relação aos terceirizados. A empresa que contratamos absorveu todos os 150 terceirizados. Não ficou ninguém desempregado por conta da reversão. Agora é cumprir o planejamento”, concluiu Fortes.

Via-G1

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